Um novo objeto a 1.000 metros de profundidade foi detectado com
sonares de busca no Atlântico Sul e se investiga se pode ser o submarino
argentino 'ARA San Juan', perdido há 26 dias, informou nesta
segunda-feira (11) um porta-voz naval.
"Analisa-se um novo ponto localizado a 1.000 metros. As condições não
são ótimas, mas continuamos buscando", disse, em entrevista coletiva, o
capitão Enrique Balbi, porta-voz da Armada (marinha de guerra).
O novo "ponto de contato" foi estabelecido pelo buque americano
'Atlantis' com equipamentos de alta tecnologia, segundo o oficial.
Muitos indícios que se provaram falsos ocorreram desde o inícios das
buscas da embarcação de guerra, que levava uma tripulação de 44 pessoas.
O governo do presidente Mauricio Macri e a Armada deram os
tripulantes como mortos, apesar de os familiares pedirem que não se
abandone a possibilidade de um resgate.
"Estou tomando medidas já pensando que não possa ser localizado ou,
se puder, também estou pensando que não poderia ser emergido
imediatamente", disse nesta segunda-feira a juíza encarregada do caso,
Marta Yáñez, em declaração à rádio La Red.
Um processo intitulado "averiguação de possível ilícito" e pretende
estabelecer responsabilidades sobre o que aconteceu submarino. O
comandante-chefe das forças armadas é o presidente da nação.
As autoridades não estabeleceram uma data de finalização das
operações de detenção em alta mar, nos quais colaboram as forças armadas
de outras nações.
O 'ARA San Juan' é um dos três submarinos da Armada. Dos outros dois,
só um está em operação e o restante se encontra fora de serviço por não
reunir condições de segurança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário