Uma
queimadura de água-viva forçou a nadadora australiana Chloe McCardel a
desistir de uma tentativa de travessia entre Cuba e o Estado da Flórida,
nos Estados Unidos, que havia começado na quarta-feira.
McCardel queria se transformar na primeira
pessoa a fazer a travessia de 166 quilômetros sem uma gaiola protetora
usada para evitar ataques de tubarões.A equipe de apoio da nadadora informou que, depois de ser ferida, McCardel precisaria de 24 horas para se recuperar da queimadura. A australiana foi levada para a cidade de Key West, na Flórida, para receber tratamento médico.
'Noite difícil'
O abandono da travessia pela nadadora australiana ocorreu quase um ano depois que a atleta americana Diana Nyad também ter sido obrigada a abandonar a sua quarta tentativa de travessia entre Cuba e Estados Unidos.A americana de 62 anos foi retirada da água depois de ser atingida várias vezes no rosto por águas-vivas. Nyad também estava enfrentando ondas fortes e correntes marítimas.
"É uma noite difícil para Chloe McCardel, uma nadadora de alto nível e um espírito exemplar", escreveu Nyad em sua página no Facebook.
"Envio meus parabéns a Chloe pelos muitos meses de treino e sua incursão corajosa naquelas águas perigosas", acrescentou.
McCardel partiu da Marina Hemingway, em Havana, na manhã de quarta-feira (horário local).
A atleta da cidade de Melbourne já tinha conseguido nadar 19 quilômetros à tarde, com o monitoramento de técnicos e médicos dos barcos que acompanhavam a travessia.
Em uma entrevista coletiva na terça-feira, McCardel afirmou que treinou seis meses para nadar entre Cuba e Estados Unidos e passou muito tempo "analisando as razões e erros" que levaram outros nadadores a não conseguir o feito.
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