Por meio de nota do Instituto Lula, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva criticou a nova ação contra ele, recebida pelo juiz Sérgio Moro
nesta segunda-feira, 19; Lula negou que tenha recebido qualquer vantagem
indevida, disse que a sede do instituto nunca foi outra a não ser o
sobrado onde funciona até hoje, e afirma que a Lava Jata se transformou
numa perseguição contra ele; "A Lava Jato, que começou investigando
desvios na Petrobras, se tornou uma perseguição ao ex-presidente Lula,
aceitando ações capengas e sem provas sobre um apartamento que o
ex-presidente aluga e um terreno que jamais foi pedido ou usado pelo
Instituto Lula para justificar uma perseguição política que tem como
objetivo impedir que Lula seja candidato em 2018. O ex-presidente
continuará a se defender na Justiça", diz o ex-presidente na nota.O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manifestou nesta
segunda-feira, 19, sobre a decisão do juiz Sérgio Moro, que aceitou nova
ação do Ministério Público Federal (MPF) contra ele no âmbito da
operação Lava Jato. Com a decisão, Lula passa a ser réu em cinco ações
penais.
Por meio de nota do Instituto Lula, o ex-presidente negou que tenha
recebido qualquer vantagem indevida e disse que a sede do instituto
nunca foi outra a não ser o sobrado onde funciona até hoje, adquirido em
1990 pelo Instituto de Pesquisas e Estudos do Trabalhador (IPET).
"A Lava Jato, que começou investigando desvios na Petrobras, se
tornou uma perseguição ao ex-presidente Lula, aceitando ações capengas e
sem provas sobre um apartamento que o ex-presidente aluga e um terreno
que jamais foi pedido ou usado pelo Instituto Lula para justificar uma
perseguição política que tem como objetivo impedir que Lula seja
candidato em 2018. O ex-presidente continuará a se defender na Justiça",
diz o ex-presidente na nota.
Lula é acusado de dos crimes de corrupção passiva e lavagem de
dinheiro em supostos desvios de contratos entre a Petrobras e a
Odebrecht. Outras oito pessoas também foram denunciadas, entre elas o
advogado de Lula, Roberto Teixeira, a ex-primeira-dama Marisa Letícia,
além de Marcelo Odebrecht, ex-presidente do grupo Odebrecht.
A defesa do ex-presidente também se manifestou sobre a nova ação.
Para Cristiano Zanin Martins, o que se observa é a "ânsia desmesurada e
crescente de prover acusações a Lula em tempo recorde". "Não houve
qualquer investigação isenta, mas uma sequência de fatos produzidos para
sustentar a abertura de inúmeros procedimentos frívolos e sem
materialidade contra Lula, com o único intuito de impedir o sucesso de
suas atividades políticas", diz o advogado (leia mais).
Leia na íntegra a nota do Instuto Lula:
"Um apartamento alugado e um terreno que nunca foi do Instituto Lula - As novas invenções da Lava Jato Contra Lula
O Instituto Lula reafirma que nunca teve outra sede a não ser o
sobrado onde funciona até hoje, adquirido em 1990 pelo Instituto de
Pesquisas e Estudos do Trabalhador (IPET). O Instituto sempre recebeu
doações legais, declaradas e dentro da lei. O ex-presidente Lula nunca
solicitou vantagens indevidas e sempre agiu dentro da lei antes, durante
e depois da presidência da República.
A Lava Jato, que começou investigando desvios na Petrobras, se tornou
uma perseguição ao ex-presidente Lula, aceitando ações capengas e sem
provas sobre um apartamento que o ex-presidente aluga e um terreno que
jamais foi pedido ou usado pelo Instituto Lula para justificar uma
perseguição política que tem como objetivo impedir que Lula seja
candidato em 2018. O ex-presidente continuará a se defender na Justiça."
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