Procuradores entraram com ação alegando que edital não prevê melhorias na segurança do aeroporto. Órgão exige mudanças no texto antes da concorrência
Rio: Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão)
(Carlos Eduardo Cardoso/Ag. O Dia)
Na ação, os promotores afirmam que o aeroporto tem número insuficiente de câmeras: são 149 para cobrir os terminais 1 e 2. A quantidade limitada, segundo o MPF, é insuficiente para coibir delitos como roubos e furtos de bagagens e cargas - reclamações antigas e frequentes de passageiros que usam o aeroporto. Em 2012, foram registrados 775 ocorrências no aeroporto. Em 2013, até 25 de setembro, foram 449 ocorrências.
"À exceção da instalação de câmeras de segurança no estacionamento de veículos, nenhuma das intervenções diz respeito à realização de melhorias destinadas a evitar a ocorrência de delitos, destinada a garantir segurança aos usuários do aeroporto contra atos ilícitos", argumentam os procuradores, destacando também a falta de controle no deslocamento de funcionários nas dependências do aeroporto. Segundo o MPF, funcionários, inclusive aqueles que têm acesso às cargas e às bagagens, não são submetidos aos equipamentos de raio-X.
Em nota, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou que foi notificada pelo MPF. Segundo a assessoria, a Advocacia Geral da União recebeu todos os subsídios necessários para tomar as medidas cabíveis.
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