Cerca de 200 pessoas, de acordo com a Polícia Militar (PM), estão em
frente ao Palácio dos Bandeirantes para protestar contra a prisão do
funcionário Fábio Hideki Harano, detido na última segunda feira (24)
durante uma manifestação contra os gastos da Copa do Mundo. Professores
universitários, que estão em greve desde o dia 27 de maio, também
participam do ato.
Segundo a PM, 60 oficiais da Tropa de Choque estão no local, mas o protesto transcorre de forma pacífica.
De
acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), os manifestantes
ocupam as duas pistas da Avenida Morumbi. Agentes da CET estão
orientando os motoristas e desviando o trânsito. A manifestação começou
com um bloqueio na entrada principal (Portaria 1) da Universidade de São
Paulo (USP) às 6h40, com 40 pessoas.
Fábio é servidor da USP e integrante do Conselho Diretor do Sindicato dos Trabalhadores da instituição.
Além
do movimento que bloqueia o acesso à universidade, outro protesto em
defesa de Fábio e do professor de inglês Rafael Marques, também detido
durante o ato Se Não Tiver Direitos Não Vai Ter Copa, está previsto para
ocorrer à tarde na Avenida Paulista.
Além das prisões, os
movimentos criticam o uso da condução coercitiva para garantir que os
integrantes do Movimento Passe Livre (MPL) prestem depoimento no
inquérito aberto pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais
para apurar a violência nas manifestações. O MPL também convocou um
protesto contra o inquérito para a próxima terça-feira (3).
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