Coordenação jurídica da campanha da presidente Dilma Rousseff decidiu
que irá entrar nesta terça-feira com uma representação por improbidade
administrativa no Ministério Público de Minas Gerais contra o candidato
do PSDB, Aécio Neves; ação se deve a denúncia publicada pela Folha de S.
Paulo neste domingo de que o tucano, quando governador de Minas,
construiu um aeroporto com recursos públicos em terras que pertenceram à
sua família; presidente do PT, Rui Falcão, disse ontem que o senador
"usou o governo de Minas Gerais como extensão de suas propriedades";
senador atribuiu a reportagem ao "período eleitoral".O comitê da campanha da presidente Dilma Rousseff decidiu, na tarde
desta segunda-feira 21, entrar com uma representação por improbidade
administrativa no Ministério Público de Minas Gerais contra o candidato
do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves.
A ação, que deve ser apresentada nesta terça-feira, tem como base
denúncia da Folha de S. Paulo publicada neste domingo acusando Aécio de
ter construído, no segundo mandato de seu governo em Minas, um aeroporto
com quase R$ 14 milhões de recursos públicos em uma propriedade que
pertencia ao seu tio, no município de Cláudio (leia mais).
Nesta segunda-feira, durante visita ao Santuário Nossa Senhora da
Piedade, em Caeté, na Grande Belo Horizonte, o presidenciável minimizou a
denúncia, atribuindo-a ao "período eleitoral" (leia aqui). "Não podemos aceitar é que em razão da proximidade eleitoral se deturpe fatos", disse o tucano.
Ontem, o presidente do PT e membro do comitê presidencial de Dilma,
Rui Falcão, acusou Aécio Neves de "usar o governo de Minas Gerais como
extensão de suas propriedades" e de não distinguir o "público do
privado". Aécio publicou respostas à reportagem pelas redes sociais (leia mais).
Anac vai investigar pousos e decolagens em aeródromo
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) vai investigar se há
registro de pousos e decolagens no aeródromo construído durante o
governo de Aécio na cidade de Claúdio. Isso porque, de acordo com a
agência, não há autorização para o uso da estrutura, uma vez que a pista
ainda não foi liberada pelo órgão de fiscalização.
De acordo com a reportagem da Folha, o aeródromo foi construído em um
terreno que já pertenceu a Múcio Guimarães Tolentino, tio-avô de Aécio e
ex-prefeito do município de Cláudio. A matéria traz relato de um primo
que afirma que Aécio usa o aeroporto toda vez que visita a cidade.
A Anac deu dez dias para o governo de Minas e a prefeitura se
pronunciarem sobre o caso e investigará se houve operações clandestinas
no local.
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