A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi
Pillay, denunciou nesta quarta-feira (16) em Genebra, Suíça, uma
"inquietante falta de transparência" e de controle das políticas e
práticas de vigilância por parte dos governos, além de ressaltar que os
países devem tomar medidas para proteger a privacidade das pessoas.
Segundo
um relatório da sul-africana sobre o tema, a espionagem de massa está
"emergindo como um hábito perigoso, mais do que como uma medida
excepcional".
O documento pede para os Estados reexaminarem suas
próprias leis, políticas e práticas na área de coleta de dados, para
garantir sua plena conformidade com as regras internacionais e os
direitos humanos.
O texto de Pillay, que foi um pedido da
Assembleia Geral da ONU, também faz críticas à pressão exercida sobre as
empresas do setor privado para que elas forneçam informações para os
governos.
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