O paciente, de 47 anos, considerado suspeito de infecção por ebola,
já está na Fundação Oswaldo Cruz, em Maguinhos. Ele foi transferido, de
avião, de Cascavel (PR) para a cidade do Rio nesta manhã. Uma ambulância
do Serviço de Assistência Móvel de Urgência (Samu) e uma equipe do
Corpo de Bombeiros acompanharam o paciente da Base Aérea do Galeão, na
Ilha do Governador, até a unidade de saúde. Ele ficará internado no
Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, referência nacional
para casos de ebola.
O homem suspeito de infecção pelo vírus ebola
chegou recentemente da Guiné, um dos três países que concentram, o
surto da doença na África, juntamente com a Libéria e Serra Leoa, onde
estão concentrado o foco da doença.
A Secretaria Estadual de Saúde
do Rio informou que o Rio de Janeiro está trabalhando de acordo com
determinações do Ministério da Saúde para manter as unidades de saúde em
alerta para a possível identificação de sintomas relacionados ao vírus
ebola. Um plano de contingência já foi elaborado em parceria com as
secretarias municipais de Saúde, Corpo de Bombeiros e Fiocruz. Há
equipamentos de proteção individual (EPIs) estocados para os
profissionais de saúde.
Em caso de suspeita de paciente com o
vírus, ele será encaminhado pela unidade de emergência em que for
atendido para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas
(Fiocruz), que é a unidade de saúde de referência para isolamento e
início dos cuidados médicos adequados. O ebola é uma doença de
notificação compulsória imediata, que deve ser realizada pelo
profissional de saúde ou pelo serviço que prestar o primeiro atendimento
ao paciente, pelo meio mais rápido disponível, de acordo com a Portaria
nº 1.271, de 6 de junho de 2014. Todo caso suspeito deve ser notificado
imediatamente às autoridades de saúde das secretarias municipais,
estaduais e à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
O
Continente Africano registra surtos de ebola desde 1976. Entre os
sintomas estão hemorragia, vômito e febre. A doença só é transmitida por
meio do contato com o sangue, tecidos ou fluidos corporais de
indivíduos doentes, ou pelo contato com superfícies e objetos
contaminados. O vírus é transmitido quando surgem os sintomas.
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