Dezenas de milhares de pessoas se uniram neste sábado em Roma a uma
marcha organizada por um sindicato para protestar contra novas medidas
de austeridade do governo de coalizão. O sindicato dos metalúrgicos Fiom
disse que a manifestação tinha o objetivo de pedir "o direito ao
trabalho, à formação e ao sistema de saúde". "Não podemos esperar mais",
afirmou o secretário do Fiom, Maurizio Landini.
Ele disse que
as condições econômicas desastrosas do país começaram com as decisões
dos governos anteriores de Silvio Berlusconi e Mario Monti. Porém, a
mensagem dele para o primeiro-ministro Enrico Letta era para "colocar os
empregos de volta ao centro" do debate político. Os organizadores
disseram que cerca de cem mail pessoas participaram da marcha no centro
de Roma.
A taxa de desemprego na Itália atingiu 11,5% - a taxa chega a 38,4% entre jovens de 15 a 24 anos.
A
agência nacional de estatísticas da Itália previu, na semana passada,
que a economia do país vai encolher 1,4% este ano - rebaixando
drasticamente sua previsão anterior, de contração de 0,5%.
Letta
formou um governo de coalizão no mês passado após o país ficar à deriva
por causa das inconclusivas eleições de fevereiro. Na semana passada,
ele afirmou sobre os desafios que enfrentará: "Nunca disse que seriam
fáceis. Pelo contrário, sei bem que são muito difíceis". As informações
são da Dow Jones.
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