A Polícia Civil informou nesta terça-feira que vai investigar o pai
do padrasto do menino Joaquim Marques Ponte, 3 anos, encontrado morto em
um rio no interior de São Paulo no último domingo, cinco dias após seu
desaparecimento. Imagens de câmeras de segurança mostram o carro de
Dimas Longo, pai de Guilherme Longo, saindo da casa na madrugada do
sumiço da criança. O padrasto e a mãe, Natália Mingoni Ponte, são os
principais suspeitos da morte do menino. As informações são do Jornal EPTV.
Segundo
o delegado Paulo Henrique Martins de Castro, câmeras de segurança
flagraram o momento em que o carro do pai de Guilherme para em frente à
casa da família na madrugada em que Joaquim desapareceu. As imagens não
foram divulgadas pela polícia. “São imagens do carro saindo da garagem e
retornando alguns minutos depois. Aí vamos analisar o que motivou essa
saída tão rápida e o retorno. Não tenho preciso o horário, mas foi
depois da 0h”, disse. O delegado acredita que o menino tenha sido
retirado da residência entre 0h e 3h da última terça-feira, 5 de
novembro.
Castro também falou sobre a reação que o padrasto teve
quando recebeu a notícia de que o corpo do menino havia sido encontrado.
Guilherme foi informado por jornalistas na porta de casa e comentou:
“Foi reconhecido? Maravilha. A gente vai dar uma ligada agora para os
advogados e ver o que está acontecendo.”
“É uma reação fria. A princípio, é uma reação fria. Eu já solicitei essa fita (da declaração do padrasto) para que a gente possa analisar e anexar no inquérito policial”, afirmou o delegado.
A
Justiça acatou hoje o pedido de quebra de sigilo telefônico de
Guilherme e Natália. Os dois tiveram a prisão temporária de 30 dias
decretada. Segundo a polícia, a expectativa é de que até o término deste
prazo, os laudos e provas periciais estejam prontos para reforçar as
hipóteses levantadas pela investigação. Além disso, a polícia aguarda os
resultados dos exames necroscópicos para comprovar a causa da morte de
Joaquim.
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