As autoridades russas começaram nesta terça-feira a
retirar as acusações contra 30 pessoas que participaram de um protesto
do Greenpeace no Oceano Ártico.
Os 28 ativistas e dois jornalistas freelancer
foram presos em setembro, quando realizaram uma manifestação no mar,
abordando uma plataforma petrolífera russa. Eles foram indiciados por
vandalismo e respondiam ao processo em liberdade, sob fiança.A ampla anistia aprovada pelo Parlamento russo abre caminho para que 20 mil pessoas sejam soltas.
Entre os ativistas do Greenpeace está a brasileira Ana Paula Maciel, que junto de outros ativistas já deixou a prisão e está em liberdade condicional. Ainda não há informações sobre se as acusações contra ela já foram retiradas, mas todos os envolvidos devem ser contemplados pela medida.
O Greenpeace noticiou nesta terça-feira que um dos seus ativistas recebeu a informação de que as acusações contra ele haviam sido retiradas. A entidade espera que isso aconteça com os demais agora.
Ativista gaúcha Ana Paula Maciel deve ser contemplada por anistia na Rússia
Dos 30 acusados, 26 eram estrangeiros, de 16 países diferentes. O Greenpeace informou que eles poderão deixar a Rússia assim que receberem vistos. Eles não estão com os documentos corretos para permanecer no país, e agora precisam receber um visto de saída para poder deixar a Rússia.
"Nós sabemos que receber estes carimbos seria o melhor presente de Natal para os '30 do Ártico', e esperamos que isso aconteça em breve, mas até isso acontecer não conseguimos precisar quando eles poderão sair", disse o Greenpeace, em nota à imprensa.
O navio da entidade – o Arctic Sunrise – segue apreendido. Os ativistas chegaram a ser indiciados por pirataria – crime que prevê penas mais duras – mas as acusações foram abandonadas.
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