Corpo de DG foi encontrado na favela Pavão-Pavãozinho e gerou uma onda de protestos.
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro
confirmou que um homem morreu baleado durante o protesto realizado em
Copacabana por moradores da favela Pavão-Pavãozinho, na noite desta
terça-feira. Segundo a psta, um homem de aparentemente 30 anos levou um
tiro na cabeça, e já chegou morto ao Hospital Miguel Couto, no Leblon.
Ainda não havia identificação da vítima.
O órgão disse não ter conhecimento de nenhuma outra
vítima durante o protesto desta noite. Porém, de acordo com a Agência
Brasil, um menino de 12 anos de idade foi baleado por volta das 18h
desta terça-feira durante o protesto na zona sul do Rio de Janeiro. O
garoto, que, segundo os moradores, tem problemas mentais, foi atingido
quando descia a ladeira San Roman, perto da esquina com a rua Sá
Ferreira, em Copacabana. Segundo os relatos, ele estava sozinho e com as
mãos para o alto.
A ladeira San Roman, principal acesso ao
Pavão-Pavãozinho, continuava bloqueada por várias fogueiras acesas por
moradores em barricadas. Parte da comunidade está sem energia elétrica.
De acordo com moradores, o garoto foi colocado em uma viatura e, depois,
retirado do local.
Os manifestantes protestam contra a morte do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, 25 anos, que atuava no programa Esquenta,
da Rede Globo, encontrado numa escola da favela. Moradores acusaram
policiais de executar o jovem. Um laudo preliminar aponta que os
ferimentos são compatíveis com uma queda.
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