A condenação de Perrela está ligada a processo movido
pelo MPF em 2004, quando ele era deputado federal, por improbidade
administrativa
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A condenação
de Perrela está ligada a processo movido pelo MPF em 2004, quando ele
era deputado federal, por improbidade administrativa. Ele foi acusado à
época de ter usado irregularmente o apartamento funcional da Câmara, ao
permitir que pessoas de fora de sua família ocupassem o imóvel.
Ação
semelhante foi movida contra o atual senador Ciro Nogueira (PP-PI), que
era quarto secretário da Câmara na ocasião, e foi acusado de conivência
com a situação irregular. Mas Nogueira foi absolvido em primeira
instância. A juíza considerou que não havia provas de que ele cometera
atos de improbidade administrativa, mas sim, de que ele tomara
providências para reintegração do imóvel.
O Ministério
Público não está satisfeito com a condenação de Perrela e a absolvição
de Nogueira, e irá recorrer em até 30 dias contra as duas decisões. No
caso do senador mineiro, se a decisão for reformada, ele pode perder os
direitos políticos por até oito anos e ser condenado a ressarcir os
cofres públicos em R$ 200 mil. Quanto ao senador piauiense, sanções
semelhantes podem ser aplicadas, caso ele seja condenado nas próximas
instâncias.
O gabinete do
senador Zezé Perrela informou que ele foi condenado em “decisão
preliminar”, que já está em fase de recurso. Perrela só pretende se
manifestar após decisão final da Justiça sobre o assunto. O senador Ciro
Nogueira não foi encontrado, e sua assessoria preferiu não se
manifestar sobre o recurso do MPF.
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