A decisão foi divulgada esta manhã; o pedido foi protocolado por 14 partidos após manobra de Cunha 'ferir a Constituição'
O STF, Supremo Tribunal Federa, não vai conceder liminar para suspender o andamento da PEC, Proposta de Emenda à Constituição, que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos em casos de crime grave, divulgou o órgão na manhã deste sábado (11).Dia 9: Eduardo Cunha recusa adiamento e tenta encerrar votação da reforma política
Eduardo Cunha e deputados comemoram aprovação da proposta que reduz a maioridade penal para crimes hediondos (2/07)
A decisão, votada na noite de sexta (10), se
refere a pedido protocolado por um grupo de 102 deputados federais do
PT, PMDB, PSDB, PDT, DEM, PSB, PC do B, PSOL, PPS, PV, PROS, PTC, PR e
PSC, que tantavam anular a votação da proposta em primeiro turno. Agora a
medida está em andamento na Câmara dos Deputados e será julgada pelo
plenário do Supremo sem data definida.
Os
deputados argumentaram que a manobra que viabilizou a votação feriu o
processo legislativo porque a Constituição proíbe que uma matéria
rejeitada seja novamente votada no mesmo ano. Celso de Mello, ministro
do STF que tomou essa decisão, não se pronunciou sobre o assunto.
O plenário
da Câmara rejeitou a redução da maioridade penal para diversos tipos de
crimes, entre eles tráfico de drogas. Um dia depois, aprovou texto que
abrangia somente crimes hediondos, como estupro, e lesão corporal
seguida de morte.Ao falar sobre o assunto na sexta, o presidente da Câmara, Eduardo
Cunha, negou ilegalidade na votação e disse que a ação promovida pelos
102 parlamentares "serve apenas para satisfazer interesses políticos
derrotados" na votação do plenário.
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