Um psiquiatra forense chamado para traçar o perfil psicológico de
Marcelo Pesseghini, de 13 anos, apontou que o menino tinha uma "doença
psíquica" que o levou a matar toda a família. Esse foi o diagnóstico de
Guido Palomba, que produzirá uma "perícia psiquiátrica" a ser integrada
ao inquérito policial sobre o crime, ocorrido em Brasilândia, em São
Paulo.
"Ele tinha uma doença psíquica que o levou a cometer os crimes. Pessoas normais não fazem o que ele fez", diz ao "G1" Palomba.
O
diagnóstico do psiquiatra, classificado como "perícia póstuma
retrospectiva", foi embasado em quase 50 depoimentos ouvidos pela
polícia, aos quais o especialista teve acesso. Ainda serão analisados os
resultados das perícias da Polícia Técnico-Científica, e o nome da
suposta doença não foi divulgada pelo especialista.
A hipótese da Polícia Civil é a de que o menino de 13 anos matou a
mãe, o pai, a avó e a tia-avó com uma pistola 40, usada pelos pais, que
eram policiais. Todos morreram com tiros à queima-roupa. Segundo a linha
de investigação da polícia, o menino teria se suicidado após cometer os
crimes.
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