A reconstituição dos últimos
momentos do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, desaparecido desde o dia 14
de julho, deverá se estender até a madrugada desta segunda-feira (2), na
Rocinha. Segundo o delegado responsável pela operação, Rivaldo Barbosa, não há
hora para o término das atividades.
Os trabalhos estavam programados
para começar às 15h deste domingo (1). No entanto, até às 18h não havia
iniciado por conta de um desencontro entre agentes da Polícia Civil e os
policiais militares que participam da reconstituição dos fatos. Policiais da
Delegacia de Homicídios chegaram por volta das 16h10 à sede da UPP da Rocinha,
onde Amarildo esteve antes de sumir, mas 15 minutos antes os PMs haviam ido embora, após esperarem desde o meio-dia.
Na última sexta-feira (30), a
Polícia Civil informou que os PMs envolvidos na prisão de Amarildo não
participariam da reconstituição.Na
última quinta-feira, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) anunciou o
envio de uma representação para uma proposta de ação civil pública, em que
pede a expulsão dos quadros da Polícia Militar do major Edson Raimundo dos
Santos e dos policiais militares Rodrigo de Macedo Avelar da Silva, Douglas
Roberto Vital Machado, Rafael Adriano Silva de Carvalho e Vitor Luiz
Evangelista, por improbidade administrativa. Todos são lotados na UPP da
Rocinha, para onde Amarildo foi levado no dia 14 de julho e nunca mais foi
visto.
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