A reconstituição dos últimos passos do pedreiro Amarildo
de Souza, 47 anos, desaparecido desde o dia 14 de julho, deverá se
estender até a madrugada desta segunda-feira na Rocinha, na zona sul do
Rio de Janeiro (RJ). Segundo a Polícia Civil, a operação deverá durar
cerca de nove horas.
Os trabalhos, que estavam programados para começar às
15h, não tinham iniciado até às 18h em função de um desencontro entre a
Polícia Civil e os policiais militares que participam da reconstituição.
De acordo com a Polícia Civil, os delegados aguardavam, desde as 16h,
os PMs da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), local onde Amarildo
passou por uma averiguação antes de sumir.
Porém, segundo a Polícia Militar, os PMs foram
dispensados horas antes, depois de esperarem até as 16h pelos policiais
civis. Na última sexta-feira, a Polícia Civil havia informado que os
policiais militares responsáveis pela prisão não participariam da
reconstituição.
MP pede expulsão de PMs
Na última quinta-feira, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) anunciou o envio de uma representação para uma proposta de ação civil pública, em que pede a expulsão dos quadros da Polícia Militar do major Edson Raimundo dos Santos e dos policiais militares Rodrigo de Macedo Avelar da Silva, Douglas Roberto Vital Machado, Rafael Adriano Silva de Carvalho e Vitor Luiz Evangelista, por improbidade administrativa. Todos são lotados na UPP da Rocinha, para onde Amarildo foi levado no dia 14 de julho e nunca mais foi visto.
Na última quinta-feira, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) anunciou o envio de uma representação para uma proposta de ação civil pública, em que pede a expulsão dos quadros da Polícia Militar do major Edson Raimundo dos Santos e dos policiais militares Rodrigo de Macedo Avelar da Silva, Douglas Roberto Vital Machado, Rafael Adriano Silva de Carvalho e Vitor Luiz Evangelista, por improbidade administrativa. Todos são lotados na UPP da Rocinha, para onde Amarildo foi levado no dia 14 de julho e nunca mais foi visto.
A representação da 15ª Promotoria de Investigação Penal
da 1ª Central de Inquéritos encaminhada à Promotoria de Justiça de
Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania pede também a expulsão dos
militares, a suspensão do porte e o recolhimento das armas acauteladas
em seus nomes e os distintivos.
Além das medidas na área cível, no âmbito penal os
policiais militares também são investigados pelos crimes de tortura e
abuso de autoridade com a possibilidade de oferecimento denúncia pelo
Ministério Público contra os cinco militares. Na quarta-feira, o
comandante das Unidades de Polícia Pacificadora, coronel Frederico
Caldas, havia anunciado que o major Edson Raimundo dos Santos, deixaria o
comando da UPP da Rocinha, onde estava lotado desde a inauguração em
setembro do ano passado.
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