População aprova ação que levou superestrutura ao complexo Ponta Negra, ontem, com diagnóstico imediato de HIV/AIDS e Sífilis.
O
número de pessoas identificadas com HIV/Aids no Amazonas passou de 784,
em 2012, para 914 de janeiro a outubro deste ano, o que corresponde a
um aumento de 16,5%. A faixa etária mais atingida é a de 20 a 34 anos.
Os homens são maioria no diagnóstico positivo com 68% dos casos contra
32% em mulheres. No Brasil, quase 700 mil casos foram registrados do
início da doença, em 1980, até o ano passado, com uma taxa de incidência
de 20,2 casos por 100 mil habitantes.
Neste
domingo (1) foi comemorado o Dia Mundial de Luta contra a Aids com uma
vasta programação destinada à população de Manaus. Para o secretário
estadual de Saúde, Wilson Alecrim, o registro da doença aumentou porque
as ações para incentivar a população a fazer o teste foram
intensificadas. Segundo ele, é meta identificar a doença o mais cedo
possível para que o cidadão seja tratado e tenha uma qualidade de vida
maior. Atualmente a Susam disponibiliza exames rápidos com resultado
imediato.
O
exame foi disponibilizado, ontem, na Ponta Negra, na Zona Oeste. Uma
superestrutura foi montada no balneário para atender o público. O espaço
foi montado para oferecer todo o conforto e privacidade ao cidadão. Os
exames foram realizados com o auxílio de profissionais de saúde em
ambientes climatizados, onde a pessoa não sofria nenhum tipo de
exposição. Uma das frequentadoras da Ponta Negra, que fez o teste, foi a
técnica em enfermagem Greicy Kelly Souza Silva, 31, que aprovou a ação.
“Antigamente era difícil e demorado ter o diagnóstico. Hoje isso está
muito fácil, disponível e acessível a qualquer pessoa. Estão de
parabéns”, disse.
Para
a diretora-presidente da Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor
Vieira Dourado (FMT/HVD), Maria das Graças Alecrim, somente orientação e
prevenção com uso de preservativos pode evitar que a doença seja
propagada. “Você precisa fazer o teste, saber que a doença existe e mata
e que só existe uma maneira de combatê-la que é a prevenção. O HIV/Aids
não tem vacina ou remédio de que cure. Apesar de ter medicamente que
melhoram a qualidade de vida da pessoa, que prolonga a vida, não tem
cura”, disse.
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