A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou a redação
final do projeto que era conhecido como Lei da Palmada (PL 7672/10) e
que agora vai se chamar “Lei Menino Bernardo”, em homenagem à criança do
Rio Grande do Sul que foi encontrada morta e cujos principais suspeitos
do assassinato são o pai e a madrasta.
Proposta foi objeto de enquete e de videochat promovido pela Coordenação de Participação Popular da Câmara dos Deputados.
O
projeto estabelece o direito de crianças e adolescentes serem educados
sem o uso de castigos físicos. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo
Alves, parabenizou a todos pela aprovação da proposta e ressaltou “que é
dever da Câmara parar e discutir qualquer assunto polêmico”. Segundo
ele, o projeto “é importante para o bem estar das crianças brasileiras”.
O
texto aprovado hoje é fruto de acordo entre os deputados e a
Presidência da Câmara. O texto final é do deputado Alessandro Molon
(PT-RJ).
Menino Bernardo
O pai registrou o desaparecimento
do menino Bernardo no dia 6 de abril, e a polícia começou a investigar o
caso. Na segunda-feira (14), o corpo do garoto foi localizado. De
acordo com a delegada responsável pela investigação, o menino foi morto
por uma injeção letal, o que ainda precisa ser confirmado por perícia. A
delegada diz que a polícia tem certeza do envolvimento do pai, da
madrasta e da amiga da mulher no sumiço do menino, mas resta esclarecer
como se deu a participação de cada um.
Cerca de 200 policiais federais cumprem, neste momento, 40 mandados
de busca e apreensão em 14 estados, no âmbito da Operação Proteja
Brasil, que combate crimes de pedofilia e difusão na internet de imagens
com conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. O
objetivo é conter os crimes de abuso e violência sexual infantojuvenil
no Brasil, principalmente, no período da Copa do Mundo.
A operação
está sendo coordenada pela Unidade de Repressão aos Crimes de Ódio e
Pornografia Infantil pela Internet. Dos 40 mandados, dez estão sendo
cumpridos no Rio Grande do Sul, seis em Pernambuco e cinco em São Paulo.
Há também mandados sendo cumpridos em Alagoas, no Ceará, Espírito
Santo, Paraná, Rio de Janeiro, em Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais,
Roraima, Santa Catarina e Tocantins.
Até o momento, foram feitas
cinco prisões em flagrante: duas no Rio Grande do Sul, uma no Paraná,
uma em Minas Gerais e uma em Goiás.
Nas três últimas operações de
combate à exploração sexual de crianças e adolescentes, feitas pela PF
(Glasnost, Pureza 2 e Infância Segura), 100 pessoas foram acusadas de
cometer esse tipo de crime. Desde janeiro de 2013, 1.441 inquéritos
foram instaurados para investigar crimes de pornografia infantil.
Pelo menos 118 pessoas morreram em decorrência das explosões
registradas hoje, dia 20, em Jos, na Nigéria, apontaram autoridades
locais. Um porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Crises (Nema)
disse temer que mais corpos sejam encontrados entre os escombros,
aumentando o número de vítimas.
Ao menos três explosões ocorreram
nesta terça-feira em mercados. Nigéria enfrenta uma onda de violência
com membros do grupo fundamentalista islâmico Boko Haram.
"As
pessoas fugiam, muitas cobertas de sangue", relatou uma testemunha. Duas
bombas teriam explodido no Mercado Terminus, e outra no Mercado Abuja.
Os
atentados ocorreram no mesmo dia em que o Parlamento nigeriano aprovou
definitivamente a prorrogação de seis meses do estado de emergência no
norte do país, região mais afetada pela atividade do Boko Haram, que em
abril sequestrou mais de 200 estudantes.
Um profissional do programa do governo federal Mais
Médicos é suspeito de cometer abuso sexual contra três grávidas durante
atendimento em Luziânia (GO). De acordo com a delegada Dilamar de
Castro, o caso ocorreu na quinta-feira da semana passada, mas a
investigação começou após as vítimas terem registrado a ocorrência. "É
uma situação muito grave", ressaltou.
As mulheres têm 19, 20 e 24 anos e estão,
respectivamente, com seis, sete e três meses de gestação. Segundo a
delegada, elas haviam ido até o posto de saúde para fazer um pré-natal
e, durante a consulta, o médico, de origem cubana, tocou nas partes
íntimas das pacientes por um tempo superior ao normal e de uma forma
incomum, como se tivesse as marturbando. "Elas estavam na fila esperando
para atendimento e se deparam com a situação incomum. Elas tinham noção
que aquele procedimento não estava correto. Procuraram conversar com a
enfermeira, que disse a elas que isso não podia ser feito", completou
Dilamar.
A delegada informou que ainda não conversou com o
médico e há suspeita que ele esteja "sumido". "Se isso se confirmar,
iremos entrar com uma medida de prisão cautelar", alertou.
A secretaria de saúde do município divulgou nota onde
informa que, "diante da situação, ouviu as partes envolvidas e decidiu,
em caráter preventivo e até que os fatos sejam apurados, afastar o
profissional das suas atividades". A secretaria ainda disse que
notificou o Ministério da Saúde, responsável pela contratação dos
profissionais do programa, sobre o que supostamente teria ocorrido.
A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu,
nesta segunda-feira (19), pedir esclarecimentos a Marcelo Fiche,
ex-chefe de gabinete do ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre
denúncias de favorecimento envolvendo uma empresa que prestava serviços à
pasta.
Segundo o presidente do colegiado, conselheiro Américo
Lacombe, a decisão foi tomada após a comissão de sindicância interna do
ministério ter recomendado, no fim de abril, a abertura de processo
administrativo para investigar o caso, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo.
“Apenas
pedimos informações, não tem relator nem processo aberto [contra
Fiche], apenas vai depender das informações que ele der”, informou o
presidente. O caso veio à tona no final do ano passado. Marcelo Fiche e
Humberto Alencar, que era seu adjunto, são suspeitos de terem recebido
R$ 60 mil em dinheiro vivo da empresa Partnersnet, contratada para
prestar assessoria de imprensa ao ministério. Após as denúncias, Fiche
foi exonerado.
Ainda de acordo com Américo Lacombe, a Comissão de Ética já recebeuinformações do
ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró sobre a
compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela estatal. O
presidente do colegiado disse, no entanto, que como o relator do caso,
Marcello Alencar de Araújo, não esteve na reunião de hoje (19), essa
apuração não evoluiu. Do mesmo modo, “não teve andamento”, segundo
Lacombe, o processo sobre o recebimento de convites cedidos pela
Petrobras a autoridades do alto escalão do governo para o Grande Prêmio
do Brasil de Fórmula 1. Na sexta-feira (16), o colegiado recebeu
informações dos ministros Guido Mantega (Fazenda), Miriam Belchior
(Planejamento) e Ideli Salvatti (Direitos Humanos) sobre o caso.
O Ministério Público Federal (MPF) acusou, nesta
segunda-feira, as Forças Armadas de continuar sonegando informações
sobre acusados de torturar o deputado Rubens Paiva durante a ditadura
militar. O MPF denunciou nesta segunda-feira cinco militares por crimes
contra a humanidade no caso da tortura e desaparecimento de Rubens
Paiva, ocorrido em janeiro de 1971. Devido a esta sonegação, o MPF pediu
à Justiça que emita ordem para que as Forças Armadas apresentem as
“folhas de alterações” completas de militares. Nas “folhas de
alterações” constam os registros de férias, os elogios, deslocamentos,
lotações, condecorações e outras atividades da vida deles no exercício
de suas funções.
Segundo o MPF, somente após ter acesso a documentos
encontrados na casa do militar Paulo Malhães, morto em abril desse ano
no Estado do Rio de Janeiro, é que o MPF conseguiu a comprovação de que
um dos denunciados pelo homicídio e ocultação de cadáver de Rubens
Paiva, o general José Antônio Nogueira Belham, era chefe da seção de
operações do Centro de Informações do Exército (CIE) no final da década
de 1970. O CIE era um dos órgãos de repressão durante a ditadura, que,
segundo o MPF, buscava mapear os dissidentes em nível nacional,
principalmente os com maior relevância política.
O MPF afirma ter pedido às Forças Armadas a “folha de
alterações” de Belham, mas as Forças Armadas teriam informado apenas que
em 1977 ele era oficial do gabinete do Comando do Exército em Brasília.
“Se o MPF não fosse à casa do Paulo Malhães obter
documentos, nós ficaríamos sem a informação de que o general Belham foi
chefe da seção de operações do CIE no período em questão. O Exército vem
sistematicamente sonegando informações ao Ministério público Federal”,
disse o procurador da República Sergio Suiama, afirmando que o documento
enviado pelo Exército tem apenas uma página.
Segundo Suiama, o general Belham continuou a atuar no setor de inteligência do Exército até o final da década de 1970.
Paulo Malhães chegou a contar à Comissão Estadual da
Verdade do Rio que recebeu ordens para ocultar o corpo do ex-deputado
Rubens Paiva, que estava enterrado no Recreio dos Bandeirantes, mas
depois, à Comissão Nacional da Verdade, voltou atrás e disse que a
operação foi executada por outro oficial do CIE.
“Sonegar informações ao MPF em tese é crime. Precisamos
saber se quem enviou informações recebeu alguma ordem”, disse o
procurado Suaiam.
Procurado pelo Terra, o Exército disse, por meio de sua
assessoria de imprensa, que vai analisar as críticas do MPF, mas afirmou
não ser possível se pronunciar sobre o assunto nesta segunda-feira.
Depois de mais de três anos de tramitação da sindicância, o Conselho
Nacional de Justiça decidiu por unanimidade, na sessão plenária desta
segunda-feira (19/5), abrir processo administrativo disciplinar (PAD)
contra as desembargadoras Marneide Trindade Merabet e Vera Araújo de
Souza, do Tribunal de Justiça do Pará, acusadas de favorecimento ilícito
de uma parte que pleiteava direito ao recebimento de quantia superior a
R$ 2 bilhões, depositados em sua corrente do Banco do Brasil, num
período de cinco anos. Por maioria, os conselheiros determinaram, ainda,
o afastamento das magistradas de suas funções até a conclusão do PAD.
O
relator da sindicância afeta ao CNJ, o conselheiro e corregedor
nacional Francisco Falcão, afirmou, na sessão desta segunda-feira, que
as magistradas agiram "privadas de prudência, serenidade e rigor
técnico". Além disso, conforme ele, existem suspeitas de que elas teriam
recebido R$ 30 milhões, cada uma.
No seu voto, Falcão destacou
que a ação das duas indiciadas criou "situação temerária" para o Banco
do Brasil e para o sistema financeiro nacional.
"O maior temor da
referida instituição bancária era de que os agentes que montaram a ação
de usucapião especial cedessem para terceiros o suposto crédito
reconhecido em decisão liminar proferida pela então juíza Vera Araújo de
Souza, criando situação de risco para o Banco do Brasil e para o
sistema financeiro nacional", afirmou.
O caso
Em sessão
realizada em junho de 2011, a maioria do pleno do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará rejeitou a abertura de processo administrativo
disciplinar contra a desembargadora Marneide Trindade Merabet, por
"ausência de indícios suficientes" que baseassem a conclusão de que ela
teria agido de má-fé, quando manteve o bloqueio da quantia de R$ 2,3
milhões, negando efeito suspensivo à liminar, concedida para
levantamento do valor em questão, e solicitando informações ao Juízo da
5ª Vara Cível para, somente depois, decidir a respeito do mérito do
agravo interposto, o que motivou o Banco do Brasil a solicitar
providências junto ao tribunal.
Em resumo, as decisões das
magistradas - que depois voltaram atrás - determinaram o bloqueio de R$
2,3 bilhões em valores supostamente depositados na conta de um
correntista. De acordo com o Banco do Brasil, o dinheiro, na verdade,
não existia e se tratava de uma fraude. Um correntista do Banco -
Francisco Nunes Pereira - entrou com uma ação de "usucapião" na 5ª Vara
Cível de Belém, sob o argumento - e tentando provar - de que tinha
"direito adquirido" sobre o dinheiro depositado "acidentalmente" na sua
conta, em duas oportunidades (Em 2006 e 2007).
Desde dezembro de
2010, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seção Pará, endereçou
manifestações, representações e pedido de informações ao Tribunal de
Justiça paraense, solicitando informações sobre a tramitação do
procedimento administrativo preliminar instaurado contra a
desembargadora Marneide Merabet e a então juíza da 5ª Vara Cível (depois
nomeada para o TJPA) Vera Araujo de Souza.
Em sessão realizada
e, junho de 2011, por maioria de votos, o Pleno do Tribunal de Justiça
do Estado do Pará, rejeitou a abertura de processo administrativo
disciplinar contra a desembargadora Marneide Trindade Merabet, por
ausência de indícios suficientes que fundamentassem a conclusão de que a
magistrada teria agido de má-fé, quando manteve o bloqueio da quantia
em questão.
Em dezembro de 2010, a então corregedora Nacional de
Justiça, ministra Eliana Calmon, concedera liminar suspendendo a decisão
da juíza Vera Araújo de Souza por haver indícios de violação do Código
de Ética da Magistratura. Um mês depois, a desembargadora voltou atrás
da própria decisão, e também suspendeu a liminar da juíza da 5ª Vara
Cível de Belém. Esta, por sua vez, no mesmo dia 17 de janeiro de 2011,
homologou pedido de desistência da ação, atendendo a pedido do titular
da conta bancária.
Maior ato anual de mobilização e protesto de produtores da agricultura familiar
do país, o Grito da Terra deste ano trocará a tradicional marcha de
agricultores em Brasília por ocupações de órgãos públicos e bloqueio de estradas
em vários estados. Organizado pela Confederação Nacional dos
Trabalhadores na Agricultura (Contag), o Grito da Terra, que em 2014
chega a sua 20ª edição, começa amanhã (20) e vai até a próxima
quinta-feira (22).
De acordo com organizadores do
movimento, a mudança servirá para pressionar, principalmente, prefeitos e
governadores a executarem projetos e políticas voltados ao setor que
tiveram o aval do governo federal em marchas anteriores mas, segundo
eles, não saíram do papel. Os líderes do movimento, segundo a Contag,
devem ser recebidos pela presidenta Dilma Rousseff na quarta-feira (21),
no Palácio do Planalto.
Em Brasília, ainda de acordo com a Contag, 650 trabalhadores devem participar
de uma ocupação. O local, no entanto não foi revelado. A expectativa
dos organizadores do Grito da Terra é que aproximadamente 50 mil
trabalhadores participem dos atos em todo o país.
A
pauta do movimento, com 23 pontos centrais, foi entregue à Presidência
da República no dia 3 de abril. Entre as principais demandas do setor
estão a reforma agrária, com a efetivação do Sistema Nacional sobre a
Estrutura Fundiária, aumento de recursos para o financiamento dos pequenos produtores e a revogação de norma que dificulta a execução do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR).
O chefe de defesa aérea da Síria foi
morto durante uma ofensiva das forças do presidente Bashar al-Assad
contra os rebeldes do leste de Damasco, disseram rebeldes islâmicos e um
grupo de monitoramento.
Eles disseram que o general Hussein Ishaq morreu no domingo por
ferimentos sofridos no sábado durante o ataque das forças de Assad na
cidade de Mleiha, que parecia visar ampliar o controle do presidente em
torno da capital antes de uma eleição em 3 de junho.
As forças de defesa aérea, que têm uma grande base em Mleiha e
são responsáveis pela defesa contra ataques aéreos, tiveram pouca
participação na guerra com os rebeldes que não têm poder aéreo.
No entanto, Ishaq é um dos oficiais militares mais graduados a ser morto em três anos de conflito.
"Anunciamos uma boa notícia para a nação islâmica, da morte de
um dos líderes da incredulidade, o general Hussein Yaqoub Ishaq, chefe
da Administração de Defesa Aérea em Mleiha", disse a Frente Islâmica em
um comunicado.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um grupo de
monitoramento com base na Grã-Bretanha, também informou a morte de Ishaq
em Mleiha.
Mleiha fica no limite da região Ghouta oriental - uma mistura
de campo e pequenas cidades que se tornou uma base para combatentes
rebeldes mas que foi cercada por forças de Assad há mais de um ano.
A mídia estatal não fez menção da morte de Ishaq, mas sites de Internet pró-Assad disseram que ele foi "martirizado" em Mleiha.
Ao norte de Damasco, rebeldes mataram 34 combatentes pró-Assad
quando eles atacaram um posto militar próximo da cidade de Tel Malah, na
província de Hama no domingo, disse o Observatório.
Um ônibus capotou na manhã deste domingo na BR-020, no
município de Canindé, interior do Ceará, matando pelo menos 20 pessoas e
deixando outras 17 com ferimentos graves. O ônibus levava 46 pessoas no
momento do acidente. Desde o início do dia, houve divergências no
número de mortos. Inicialmente, a Secretaria Estadual de Segurança
Pública informou que 25 pessoas teriam morrido. No final da tarde, a
prefeitura confirmou 20 óbitos.
O ônibus da empresa Princesa dos Inhamuns capotou por
volta das 8h30 no quilômetro 303 da BR-020, trecho urbano da rodovia.
Ele saiu de Boa Viagem às 7h e seguia em direção a Fortaleza.
O motorista do ônibus, que sofreu lesões leves, informou
ao policiais rodoviários que um motociclista que seguia à sua frente
teria freado bruscamente. Na tentativa de evitar a colisão, o condutor
perdeu o controle do veículo, que saiu da pista e tombou.
Todos os feridos já foram socorridos por equipes
da Polícia Rodoviária Federal (PRF), ambulâncias do Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e pelo helicóptero
da Coordenadoria Integrada de Ooperações Aéreas (Ciopaer). Eles foram
encaminhados a hospitais de Canindé e para o Hospital Instituto Doutor
José Frota, em Fortaleza.
Em nota, a Viação Princesa dos Inhamuns lamentou o
acidente e informou que a empresa toma todas "as providências
necessárias para ao atendimento dos passageiros e familiares".
Uma faixa da pista está interditada, mas o trânsito flui normalmente, segundo a PRF.
Um acidente de ônibus deixou neste domingo pelo menos dez mortos em
uma estrada da cidade de Canindé, no estado do Ceará, informaram fontes
oficiais.
Porta-vozes da Polícia Federal de Estradas disseram à Agência Efe que
o número de mortos pode ser maior, mas ainda buscavam informações
exatas.
Segundo a imprensa local, o número de vítimas mortais pode chegar a
25, das cerca de 46 que viajavam no ônibus da companhia Princesa do
Inhamuns.
O ônibus tombou quando tentava fazer uma manobra de ultrapassagem de
uma motocicleta no quilômetro 303 da estrada federal BR-020, segundo
informou o site da "Tribuna do Ceará".
Segundo o jornal, 15 feridos foram levados aos hospitais da região, localizada a 120 quilômetros de Fortaleza.
De acordo com a Polícia Militar, diversos arrastões e roubos foram registrados durante evento. Ao menos 50 foram detidos
Nem
só de show viveu o público que frequentou a Virada Cultural em São
Paulo durante a madrugada deste sábado para domingo. De acordo com a
Polícia Militar (PM), diversos arrastões e roubos foram registrados
durante o evento no centro da capital paulista. Pelo menos quatro
pessoas ficaram feridas, duas por disparo de arma de fogo e duas com
facadas.
Leonardo Benassatto/Futura Press
Policiais Militares realizam abordagens em
suspeitos de arrastão próximo ao Mosteiro de São Bento, durante a 10°
Edição da Virada Cultural, no centro de São Paulo
Pelo menos 50 pessoas foram presas durante a
madrugada em um balanço parcial feito pela Polícia Militar. Os
principais crimes foram roubos, arrastões e brigas.
Um
dos arrastões ocorreu próximo ao Mosteiro de São Bento. Aproximadamente
30 foram detidos após o tumulto na região. Um dos suspeitos, segundo a
PM, estava com um revólver calibre 38.
Outras pessoas
também foram detidas na região da rua Barão de Tatuí. Na praça Princesa
Isabel, uma pessoa foi agredida após tentar reagir a uma tentativa de
furto.
Os fósseis do maior dinossauro do mundo foram encontrados na Patagônia
argentina. As impressionantes medidas do animal são de 77 toneladas de
peso, 40 metros de comprimento e 20 metros de altura. De acordo com
paleontólogos, esta pode ser a maior criatura a ter vivido na terra. Ele
bate em sete quilos o recorde detido até agora pelo Argentinassauro.
No sítio arqueológico também foram encontrados cerca de 150 ossos
fossilizados de sete exemplares. Especialistas do Museu de
Paleontologia Egidio Ferugio acreditam que este possa ser uma nova
espécie de Titanossauro, um enorme herbívoro que viveu no último período
Cretáceo, entre 95 e 100 milhões de anos atrás. O animal ainda não
recebeu o nome , mas os especialistas já adiantaram que o nome "deverá
descrever a sua grandiosidade e recordar a região em que foi encontrado".
Centenas de indianos se juntaram neste
sábado nas ruas de Nova Délhi para acompanhar a carreata triunfante de
Narendra Modiaté a capital, depois dele ter derrotado a dinastia
Nehru-Gandhi e o partido que está no poder no Congresso da Índia, no que
foi a maior vitória eleitoral no país em 30 anos.
Modi se debruçou para fora do seu carro e acenou para seus
partidários durante a ida do aeroporto até a sede do Partido Bharatiya
Janata, no centro da cidade.
Hindu nacionalista, cujos críticos temem que seja divisor e
autocrático, Modi evitou os assuntos religiosos em sua campanha para os
815 milhões de eleitores do país e venceu a maior eleição da história
com promessas de desenvolvimento econômico para todos.
Três vezes ministro-chefe do Estado de Gujarat, ele não é
experiente no círculo de poder de Nova Délhi. O filho de baixa casta de
um vendedor de chá chegou ao poder como sinal do fim de uma era de
descendentes do primeiro premiê da Índia, o herói da independência
Jawaharlal Nehru.
“Quatro ou cinco gerações foram desperdiçadas desde 1952, e
esta vitória foi obtida depois disso”, afirmou Modi. Descrevendo-se como
um “trabalhador”, ele cumprimentou partidários, que jogaram pétalas de
rosas sobre ele na chegada à sede do partido. Lá, ele se encontrou
outros líderes e começou negociações para formar o gabinete.
Modi deu à Índia a primeira maioria parlamentar após 25 anos de
governos de coalizão. Com quase todos os 543 assentos do Congresso
divulgados até agora, o partido de Modi tem 282, dez a mais do que a
maioria necessária para se governar. Com os partidos aliados, o número
chega a 337, o melhor resultado desde o assassinato da primeira-ministra
Indira Gandhi, o que levou seu filho, Rajiv, ao poder.
A vitória de Modi dá a ele espaço para avançar em reformas
iniciadas há 23 anos pelo atual premiê, Manmohan Singh, mas que
empacaram nos últimos anos. Apesar de sua saída do poder, o
primeiro-ministro foi nobre em seu discurso de saída e desejou boa sorte
ao novo governo.
“Estou confiante sobre o futuro da Índia. Eu acredito
firmemente que o crescimento da Índia como potência das economias em
desenvolvimento é uma ideia que veio para ficar”, afirmou.
Em seu discurso da vitória, na sexta-feira, Modi adotou um tom
inclusivo, declarando que “os tempos de divisão na política acabaram. A
partir de hoje, a política de unir as pessoas começará”.
Em Washington, o governo Obama cumprimentou Modi e disse que
ele receberá visto para ir aos Estados Unidos. O premiê-eleito teve
visto negado em 2005 devido aos confrontos sectários no Estado de
Gujarat.
Apostando na vitória de Modi, investidores estrangeiros
injetaram mais de 16 bilhões de dólares em ações e títulos da dívida
indianos nos últimos seis meses. Mas a economia da Índia está passando
por seu pior momento desde a década de 1980, com baixo crescimento e
inflação em alta, e não será fácil atender às expectativas de milhões de
indianos que compraram a ideia de que Modi colocará rapidamente a nação
no cenário das maiores potências econômicas mundiais.
Um grupo de rodoviários insatisfeitos com os termos do acordo
salarial assinado pelos sindicatos dos Trabalhadores em Transporte
Rodoviário de Goiás e das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de
Passageiros de Goiânia promoveu uma série de manifestações que
terminaram em confusão, quebra-quebra e ônibus depredados na manhã de
hoje (16).
Ao menos, 15 ônibus convencionais foram depredados,
segundo levantamento preliminar do Consórcio RMTC, responsável por gerir
a operação integrada do sistema de transporte coletivo na região
metropolitana da capital goiana.
De acordo com o consórcio, nas
primeiras horas da manhã de hoje, o grupo descontente impediu a saída de
ônibus da garagem de uma empresa. A ação afetou várias linhas de
ônibus, principalmente na região sul de Goiânia. Com o atraso, alguns
passageiros se irritaram e, junto com alguns rodoviários e com outras
pessoas que apoiam as manifestações, começaram a depredar ônibus e as
instalações de alguns terminais.
Segundo o consórcio, as linhas
que passam pelos terminais Araguaia, Bandeiras, Cruzeiro, Garavelo,
Veiga Jardim e Vila Brasília foram as mais afetadas. No terminal
Bandeiras, o atendimento chegou a ser totalmente interrompido. Também
foram registrados problemas nos terminais Isidória, Parque Atheneu,
Praça A e Praça da Bíblia.
O trânsito de veículos chegou a ser
interrompido em parte do Eixo Anhanguera, mas foi normalizado por volta
das 11h30. No local, funciona o sistema expresso de ônibus biarticulado
operado pela Metrobus. Em média, cerca de 250 mil pessoas utilizam o
sistema em dias úteis.
O Sindittransporte, sindicato que
representa os cerca de 4,5 mil motoristas, cobradores, mecânicos e
rodoviários da região metropolitana, informou não ter responsabilidade
pelos protestos. Em nota divulgada ontem (15), a entidade afirma que “a
tentativa fracassada de paralisação não é de reponsabilidade do
Sindittransporte, nem da categoria de trabalhadores, mas sim do
Sindcoletivo, um pequeno grupo que não visa o bem-estar da categoria e
sim à baderna”. De acordo com a assessoria do Sindittransporte, o grupo
de insatisfeitos tem menos de 40 rodoviários. O sindicato orientou a
categoria a não reagir a provocações e nem tentem furar eventuais
bloqueios.
A Agência Brasil não conseguiu contato, por telefone, com nenhum representante do movimento.
Mediado
pelo Ministério Público do Trabalho, o acordo assinado na tarde de
ontem (15) estabelece um aumento salarial de 7%; reajuste de 16% no
valor do tíquete-alimentação; 7% a título de gratificação suplementar e
manutenção do anuênio, acréscimo salarial de 3% que cada trabalhador
recebe por ano de trabalho. Com o aumento, o salário base da categoria
passou de R$ 1.445,14 para R$ 1.546,30.
Em nota, o
Sindittransporte defendeu o acordo, garantindo que a reposição salarial
ficou acima da inflação medida no último período (5,39%). “O acordo
representa um grande avanço para os trabalhadores do transporte coletivo
de Goiânia e região metropolitana e está em conformidade com a média
dos reajustes de outras categorias de trabalhadores em âmbito nacional”.
A Organização das Nações Unidas (ONU) alertaram hoje para uma
“deterioração alarmante” dos direitos humanos no Leste da Ucrânia, onde o
exército combate uma revolução lançada por separatistas pró-Rússia.
Num
relatório divulgado hoje (16), a comissária da ONU para os Direitos
Humanos, Navi Pillay, manifestou também preocupação pelos "sérios
problemas" de perseguição e intimidação contra os tártaros na Crimeia,
território anexado pela Rússia em março, perante a indignação da
comunidade internacional.
Em resposta, o porta-voz da diplomacia
russa, Alexandr Lukachevich, divulgou comunicado acusando a ONU de
“falta de objetividade total” no relatório. “A falta de objetividade
total, as contradições revoltantes e a utilização de dois pesos e duas
medidas não deixam dúvidas de que os autores (do relatório) cumpriram
uma orientação política para ‘branquear’ as autoridades autoproclamadas
de Kiev”, afirmou.
O relatório da ONU, que cobre o período entre 2
de abril e 6 de maio, cataloga uma lista de "assassinato, tortura e
espancamentos, raptos, intimidação e em alguns casos assédio sexual",
que estariam sendo cometidos por grupos antigovernamentais no Leste da
Ucrânia.
Os governo interino de Ucrânia trava uma ofensiva militar
contra separatistas pro-Rússia, que pegaram em armas, após a
destituição do presidente Viktor Ianukóvitch apoiado pela Rússia em
fevereiro.
Os confrontos ocorrem quase todas as noites,
particularmente próximo ao bastião rebelde de Slaviansk, e dezenas de
pessoas já morreram desde que Kiev lançou a sua “operação
antiterrorista" em meados de abril.
No Leste do país, o relatório
afirma que houve aumento "preocupante" dos raptos e detenções ilegais de
jornalistas, ativistas, políticos locais, representantes de
organizações internacionais e membros das forças armadas.
A ONU
manifesta ainda sua preocupação com a deterioração do ambiente para os
meios de comunicação no Leste do país, onde os rebeldes proclamaram a
independência em duas regiões, após consultas populares por meio de
referendos – que são considerados ilegais por Kiev e pelo ocidente.
Na
Crimeia, o relatório diz que a anexação da península pela Rússia em
março, após um referendo do mesmo gênero, cria dificuldades para
residentes, particularmente os tártaros. "Mais de 7,2 mil pessoas
originárias da Crimeia – a maioria tártaros – tornaram-se deslocados
internos em outras partes da Ucrânia", indica o documento.
Os funcionários do Metrô participam hoje (15) de um ato na região
central da cidade para chamar a atenção para reivindicações que foram
negadas pela empresa nas três reuniões feitas durante o período de
campanha salarial da categoria. De acordo com o Sindicato dos
Metroviários de São Paulo, são cerca de 9.500 trabalhadores com
data-base em 1º de maio.
Os metroviários fizeram uma manifestação
em frente ao Hotel Marabá, onde foram feitas as reuniões para negociação
salarial, e saíram em passeata, passando pela Câmara Municipal em
direção à Secretaria dos Transportes Metropolitanos, também no centro da
cidade, para tentar uma conversa com o secretário, Jurandir Fernandes.
Segundo
informações do sindicato, o objetivo é negociar diretamente com o
governo estadual, devido à falta de avanços durantes as conversas com os
representantes da empresa.
Os trabalhadores reivindicam 35,47% de
reajuste salarial (7,95% referentes a perdas salariais mais 25,5% de
aumento real por produtividade), equiparação salarial, 36 horas
semanais, reposição do quadro de funcionários e fim da privatização e da
terceirização.
Uma cuidadora foi presa em Anápolis (GO) na terça-feira por
agredir uma idosa de 81 anos. A agressão foi descoberta durante a troca de
turno, quando outra cuidadora notou hematomas no rosto da vítima e avisou a
família – que, por sua vez, chamou a polícia. As informações são do Bom Dia
Goiás.
“Ela pegou uma chinela, tava no banheiro, tomando banho. Aí eu
levantei para ir no banheiro lá de fora. Quando eu levantei para ir, ela pegou e
me bateu na testa, bateu tudo assim. (...) E eu achei ruim foi ela me bater
assim, me machucar desse jeito. Mas o que que há de fazer?”, diz a idosa, que
não quis ser identificada, à TV.
No Instituto Médico Legal (IML) foi comprovado o ataque. Segundo a
polícia, a vítima sofria com as agressões há mais de um mês. “Essas agressões,
elas evoluem com o tempo. Elas começam com xingamentos, evoluem para lesões
leves – até para lesões mais graves, como é o caso, e até óbitos”, diz o
delegado Manoel Vanderic.
Divina Caetano Rocha dos Santos, 52 anos, foi presa em flagrante.
“Que ela aprenda a lição, que idoso é uma pessoa que a gente ama, que a gente
tem que ter carinho”, diz a filha da vítima, que também não quis ser
identificada.
A presidente Dilma Rousseff vetou integralmente nesta
quarta-feira (14) o trecho da Medida Provisória 627/13 que alterava o
modelo de aplicação de multas às operadoras de planos de saúde. As
mudanças foram incluídas no texto pelo relator da MP, deputado Eduardo
Cunha (PMDB-RJ). A MP foi aprovada em abril na Câmara e no Senado.
Originalmente,
a MP 627, que foi transformada na Lei 12.973/14, tratava apenas da
tributação dos lucros obtidos por multinacionais brasileiras no exterior.
Ao
explicar as razões do veto no Diário Oficial da União, a presidente
afirmou que “a medida reduziria substancialmente o valor das penalidades
aplicadas às operadoras, com risco de incentivo à prestação inadequada
de serviço de saúde”. Além disso, para Dilma Rousseff, o dispositivo
enfraqueceria a atuação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), responsável pela fiscalização das operadoras de planos de saúde no País. Quantidade de multas
A
parte vetada reduzia a quantidade de multas aplicadas às operadoras nos
casos de infrações da mesma natureza. Assim, no caso de duas infrações
iguais – por exemplo, cobrar adicionalmente por serviço já previsto em
contrato –, seria aplicada apenas a multa de maior valor. Se os valores
fossem iguais, valeria apenas uma delas. Para mais de duas multas por
infrações semelhantes, o texto previa um fator multiplicador, que
variava de 2 a 20 vezes, conforme uma tabela incluída na MP.
Para
exemplificar, se uma operadora fosse multada cinco vezes em um semestre
com multa de R$ 5 mil, em vez de pagar R$ 25 mil, ela pagaria R$ 10 mil
(fator de multiplicação 2 pela tabela). Com o veto, as operadoras
continuarão sendo multadas com valores de R$ 5 mil a R$ 1 milhão por
infrações de diferentes naturezas nas relações com os usuários e por
infringências a normas da ANS.
Pelo Twitter, o deputado
Eduardo Cunha afirmou que não foi o autor de todo o texto votado,
atribuindo o produto final da MP 627 ao Congresso Nacional.
Em relação à parte específica dos operadores de planos de saúde, Cunha
afirmou que o veto já era defendido por ele publicamente. “Eu avisei aos
deputados que isso seria vetado, e mesmo assim eles decidiram incluir
na MP”, sustentou. Honorários de advogados
Foi
vetado também o dispositivo que dispensava o contribuinte de pagar os
valores de sucumbência (honorários pagos pela parte perdedora de ação
judicial) quando houver desistência para participar de parcelamentos
legais de dívidas com a União.
A presidente afirma que a exclusão
desse trecho se justifica porque o contribuinte em débito teria um
incentivo a ingressar em juízo mesmo quando não lhe coubesse razão, já
que não contaria com o risco de vir a arcar com o ônus da sucumbência.
Entre
os outros nove dispositivos vetados pela presidente Dilma Roussef está o
que altera o Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565/86) para
incluir novas definições sobre aeroportos de uso público e privado. De
acordo com o Planalto, a mudança no conceito dos aeródromos públicos,
prevista na MP, deixaria de fora serviços por eles prestados, tais como
aerodesporto (como acrobacia aérea e paraquedismo) e de instrução, além
de criar um desarranjo regulatório. Isenção pneus
Outro
item retirado da nova lei é a isenção de PIS/Pasep e de Cofins para
fabricantes de pneus e câmaras de ar localizados na Zona Franca de
Manaus (ZFM) que vendem esses produtos com borracha natural produzida
por extrativistas. A mensagem de veto sustenta que o dispositivo gera
perda de receita sem a devida compensação, ferindo a Lei de
Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/00).
Foram também
vetados a inclusão de novas regras para devedores de empréstimos rurais
junto aos fundos constitucionais de financiamento do Nordeste (FNE) e do
Norte (FNO). E a criação de duas novas possibilidades de aplicação do
Adicional de Frete para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM), que
atualmente devem estar vinculadas ao financiamento da renovação da frota
marinha (indústria naval).
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e o Ministério da Saúde
anunciaram hoje (14) a suspensão de 161 planos de saúde de 36
operadoras. Do total, 29 planos e 26 operadoras já haviam sido
suspensos. Passaram a integrar a lista 132 planos e mais dez empresas.
>> Confira a lista no site da ANS
Os
dados fazem parte do nono ciclo de Monitoramento da Garantia de
Atendimento. A proibição da venda de planos é resultado das reclamações
de consumidores que tiveram prazos para consultas, exames e cirurgias
descumpridos ou coberturas indevidamente negadas. No último ciclo, foram
registradas 13.079 reclamações referentes a 513 operadoras.
De
acordo com o levantamento, 21 operadoras saíram da lista de suspensão e
16 tiveram os serviços parcialmente reativados – o que beneficiou
diretamente 1,3 milhão de consumidores que têm contratos com 82 planos
de saúde.
O diretor-presidente da ANS, André Longo, lembrou que o
monitoramento é feito a cada três meses, desde 2011, e resulta em medida
cautelar e na suspensão dos planos que tiveram pior desempenho. A
expectativa do governo é que 1,7 milhão de consumidores que contrataram
os planos de saúde em questão devem ter problemas assistenciais sanados.
“As
pessoas estão cada vez mais informadas sobre o processo de
monitoramento”, disse. “Elas estão se apropriando do direito de serem
atendidas em momento oportuno”, completou.
O ministro da Saúde,
Arthur Chioro, destacou que a ANS obteve 86,3% de resolução na mediação
de conflitos entre os consumidores e as operadoras, sem a necessidade de
abertura de processos administrativos.
“Ter o índice zero [de
reclamação] passa a ser uma meta perseguida para quem quer uma imagem
qualificada no mercado”, disse. “A suspensão da venda obriga a operadora
a continuar com suas estratégias de mercado e se qualificar”,
completou.
O Monitoramento da Garantia de Atendimento usa como
base todas as reclamações referentes a problemas assistenciais que
chegam aos canais da ANS, como rol de procedimentos, período de carência
dos planos, rede de atendimento, reembolso e autorização para
procedimentos.
As reclamações devem ser solucionadas pelas
operadoras em até cinco dias úteis. O consumidor tem dez dias úteis para
informar se o problema foi resolvido.
A notíciade
que prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e servidores públicos de 20
cidades baianas são suspeitos de participar do desvio de pelo menos R$
70 milhões dos cofres públicos causou a indignação de representantes de
entidades da sociedade civil que trabalham com educação. Segundo a
Polícia Federal (PF), boa parte do dinheiro foi desviado do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Edução (Fundeb), entre 2009 e 2014. A PF, no entanto,
diz ter encontrado indícios de que a quadrilha operava, pelo menos,
2001. Entre outras coisas, o grupo desviava parte do dinheiro que
deveria ser pago a professores do ensino fundamental a título de
gratificações.
“Isso é quase um homicídio coletivo, pois tira de
milhares de crianças a possibilidade de receber uma educação de
qualidade, única forma delas romperem o ciclo de exclusão e de pobreza”,
declarou a diretora-executiva do movimento Todos Pela Educação,
Priscila Cruz, chamando a atenção para o fato de que os municípios
baianos apresentam alguns dos piores indicadores em termos de qualidade
da educação.
“Em geral, os resultados alcançados pelos estudantes
baianos são baixíssimos. Apenas 16% dos alunos do 3º ano do ensino
fundamental apresentam o nível de domínio da escrita que se espera da
sua faixa etária. Além disso, as taxas de matrícula são baixas e há
pouca oferta de educação integral. Esses R$ 70 milhões poderiam muito
bem ser investidos na formação de professores”, acrescentou Priscila
Cruz.
“Com 30 milhões, nós faríamos muita coisa. Ampliaríamos
nossa atuação para outras localidades, oferecendo ações de formação
continuada, mobilização política de valorização do ensino público e
produção de conhecimento”, disse à Agência Brasil Ludmila Meira,
coordenadora administrativa-financeira do Instituto Chapada de Educação e
Pesquisa, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip)
que oferece cursos de formação continuada em municípios da Chapada
Diamantina e do semiárido baiano.
De acordo com a coordenadora, em
2013, com R$ 800 mil repassados pelas prefeituras parceiras, o
instituto desenvolveu ações que beneficiaram aproximadamente 4 mil
professores e 61 mil alunos, em 450 escolas de 19 municípios da Chapada
Diamantina e do semiárido baiano, além de 320 coordenadores pedagógicos e
70 técnicos de secretarias municipais.
Coordenador da Campanha
Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara lembrou que a construção
de uma creche para atender a 240 crianças em período parcial custa, em
média, R$ 1,5 milhão – mesmo valor do custo estimado para a manutenção
mensal.
“E a falta de vagas em creches é um problema sério na
Bahia e em outros estados”, comentou Cara, destacando que o desvio de
dinheiro público é algo sempre muito grave, sobretudo quando ocorre em
áreas sensíveis como a educação. “Porque o recurso já é insuficiente. E a
falta de verba inviabiliza o pagamento de um salário adequado aos
professores e nas escolas”, um problema que pode ser verificado em
outros estados, completou.
Para o integrante da Campanha Nacional
pelo Direito à Educação, a solução para evitar o desvio ou a má
aplicação de dinheiro público repassado por meio do Fundeb é fortalecer
os Conselhos de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb no âmbito da
União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.
“Se o
sistema de controle social do Fundeb funcionasse adequadamente, a PF
teria menos trabalho. Só que os conselheiros não têm recebido a devida
qualificação; a sociedade desconhece o trabalho que esses conselhos
desenvolvem e o espaço que os conselheiros têm dentro das prefeituras
não é apropriado”, acrescentou Cara.
A Comissão Municipal da Verdade, discutiu hoje (13), as acusações de
enterro, como indigentes ou não reclamados, de pessoas identificadas. De
acordo com o Ministério Público do Estado de São Paulo, que aderiu ao
Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLID), cerca
de 3 mil pessoas com nome conhecido foram sepultadas pelo Serviço de
Verificação de Óbitos da Capital (SVOC) com essa classificação na cidade
de São Paulo de 1999 até hoje.
Para a promotora de Justiça Eliana
Vendramini, a discussão do assunto na Câmara Municipal é essencial para
mudar a forma como trabalham a Delegacia Especializada de Desaparecidos
e o Serviço de Verificação de Óbitos da Capital. Segundo ela, os dois
órgãos erraram contra seres humanos que têm direitos a serem reparados.
“Essas 3 mil pessoas foram enterradas como indigentes. Por que o SVOC,
tendo uma verba pública para identificação e procura das famílias, não
faz isso com o nome da pessoa?”, questionou.
O Ministério Público
abriu um inquérito civil para coibir novas práticas como essa e punir os
casos ocorridos nos últimos anos. Os procuradores tentarão firmar um
termo de ajuste de conduta com os dois órgãos para conseguir a exumação
dos corpos, traslado, sepultamento digno e reparação de dano moral.
“Para
mudar essa realidade, propomos uma comissão para a elaboração de um
projeto de lei para que tudo fique alinhado com as normas federais.
Também queremos uma investigação no Grupo de Combate ao Crime Organizado
para conhecer bem o destino dos órgãos e corpos que foram usados para a
pesquisa”, explicou a promotora.
Segundo Eliana, a prefeitura de
São Paulo não cumpre a lei federal 8.501, de 1992 ,que determina que
corpos de indigentes não reclamados usados para estudo tenham os nomes
publicados por dez dias em jornais de grande circulação, além de
fotografias em arquivos. Ela destacou que a comparação com bancos de
material genético também ajudaria a prevenir o enterro de pessoas
identificadas como indigentes.
“Temos um banco de material
genético muito bom da Universidade de São Paulo para crianças e
adolescentes desaparecidos. O ideal seria que o IRGD [Instituto de
Identificação Ricardo Gumbleton Daunt], que só nos identifica
criminalmente, tenha um banco datiloscópico de desaparecidos para cruzar
os dados quando um corpo aparecer”, declarou.
O presidente da
Comissão Municipal da Verdade, Gilberto Natalini, reforçou que o grupo
se interessou pelo assunto devido aos numerosos corpos enterrados na
Vala de Perus, local onde foram deixados corpos de presos e torturados
políticos mortos pela ditadura. Ele proporá que os vereadores façam um
ofício ao governo estadual para que o nome das pessoas enterradas como
não reclamadas nos últimos dez anos seja publicado nos jornais.
“O
assunto é muito complexo e deprimente porque enterrar, durante décadas,
como indigentes pessoas com identificação e procuradas pela família é
gravíssimo. O que nos parece é que está havendo um desentrosamento entre
os órgãos responsáveis do estado e do município diretamente envolvidos
em receber os corpos e dar a destinação correta. A comissão está se
debruçando sobre isso e temos um compromisso para ajudar a articular
esses órgãos”, criticou Natalini.
O arqueólogo submarino americano Barry Clifford anunciou, nesta
terça-feira, ter encontrado na costa do Haiti os restos da famosa
caravela "Santa Maria", que levou Cristóvão Colombo à América em 1492.
"Toda evidência geográfica, de topografia submarina e arqueológica
sugere, de maneira muito forte, que são os restos da famosa nau
capitânia de Colombo, a 'Santa Maria'", destaca a nota divulgada por
Clifford, líder de duas expedições de exploração e de reconhecimento do
norte do litoral haitiano.
"Estou confiante em que a escavação completa dos restos do navio
revelará a primeira prova arqueológica marinha da descoberta da América
por parte de Colombo", acrescentou o especialista, que dará uma
entrevista coletiva nesta quarta-feira, em Nova York.
Clifford, de 68 anos, especialista na exploração de restos de
naufrágios, fez em 2003 uma primeira expedição e tirou fotografias da
embarcação submersa, sem se dar conta, na época, de que poderia se
tratar da nau de Colombo que encalhou em um recife, em 25 de dezembro de
1492.
O lugar coincide com o que foi descrito por Colombo em seu diário.
Não muito longe, está o forte construído em terra pelo explorador
genovês.
"É o monte Everest dos naufrágios", comemorou Clifford, em entrevista ao canal americano CNN.
Em sua primeira expedição, Clifford fotografou um canhão que poderia
ser do final do século XV. Isso o levou a pensar que o casco que vira
submerso alguns anos antes talvez fosse a "Santa Maria" - "o navio que
mudou o curso da história humana", acrescentou.
Ele decidiu voltar ao local no início da maio e constatou que o canhão e outros objetos haviam sido pilhados.
Barry Clifford anunciou que voltará ao Haiti em junho para se reunir com as autoridades e decidir os próximos passos.
Em 3 de agosto de 1942, Colombo zarpou do porto de Palos, no sudoeste
da Espanha, com as caravelas "Santa Maria", "Pinta" e "Nina", com o
objetivo de encontrar uma rota para a Ásia. Em 12 de outubro do mesmo
ano, Colombo desembarcou na ilha de Guanahani, identificada pelos
historiadores como parte do arquipélago das Bahamas, popularmente
conhecida como a "descoberta da América".
Colombo continuou sua expedição pelo Caribe, chegando a Cuba em 28 de
outubro e à ilha Hispaniola, ou ilha de Santo Domingo, em 6 de
dezembro.
Depois do naufrágio da "Santa Maria", no final de 1492, e da
construção do forte, em janeiro de 1493, Colombo voltou à Espanha com as
outras duas caravelas de sua primeira expedição para informar a rainha
Isabel do resultado da viagem.
Graduado em História e Sociologia pela Universidade de Western State
no Colorado (oeste dos Estados Unidos), Barry Clifford é membro do
"Clube dos Exploradores", uma associação profissional internacional
multidisciplinar fundada em 1904 e com sede em Nova York.
Ele já conquistou prêmios e distinções, como o Prêmio Rolex-Lowell
Thomas 2005 para Arqueologia Marinha, e é membro do gabinete do
presidente da National Geographic Society.
Beirute, 13 - A organização internacional Human Rights Watch (HRW)
acusou o governo da Síria de bombardear três cidades com barris de cloro
no mês passado. O grupo alega ter provas concretas das ações. "As
provas sugerem fortemente que os helicópteros do governo sírio lançaram
barris de cloro contra cidades do norte da síria em meados de abril",
afirma a HRW, uma ONG com sede em Nova York. Segundo um
comunicado da organização, as forças leais ao presidente Bashar Assad
podem ter usado gás de cloro embalados dentro de bombas, em ataques
militares no norte sírio. Pelo menos 11 pessoas morreram nesses
conflitos e outras 500 ficaram feridas. As afirmações do Human Rights
Watch foram baseadas em entrevistas com 10 testemunhas, vídeos e
fotografias. O gás clorificado não é extremamente letal, mas a
HRW disse que as bombas foram utilizadas para aterrorizar moradores e
causar pânico geral entre os inimigos. O governo da Síria ainda
não comentou as acusações, mas alega que os rebeldes já utilizaram o
cloro em ataques passados. Fonte: Associated Press.
Policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na
Gávea, zona sul da cidade trocaram tiros, com criminosos neste domingo
(11), em dois pontos diferentes da comunidade. Em um deles, um
traficante acabou preso.
Por volta das 8h30 da manhã de ontem,
policiais do Grupamento Tático de Polícia de Proximidade da Unidade de
Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha estavam em patrulhamento pela
localidade conhecida como Valão, quando encontraram um grupo armado. Ao
verem os policiais, os bandidos atiraram. Os militares revidaram e os
criminosos fugiram. O caso foi registrado na 11ª DP (Rocinha) e buscas
foram feitas na região na tentativa de encontrar os criminosos, mas não
foram localizados.
Duas horas e meia depois, por volta das 11h, na
Rua 2, também na Rocinha, equipes de policiais receberam uma denúncia
anônima e conseguiram encontrar um grupo armado concentrado nesta rua, e
houve novo confronto com os criminosos. Durante a ação, os policiais da
UPP prenderam Marcos Felipe Marinho Gonçalves da Silva, de 20 anos que
estava com mandado de prisão aberto por tráfico de drogas e porte ilegal
de armas de uso restrito.
De acordo com informações do setor de
inteligência da UPP Rocinha, Marcos chefiava o tráfico na Cruzada São
Sebastião, no Leblon. Outros dois suspeitos foram detidos e encaminhados
para a 14ª DP. Marcos Felipe depois de ouvido na delegacia foi
encaminhado para o sistema penitenciário, pois tinha mandado de prisão
expedido pela Justiça.
Rebeldes pró-Rússia expressaram
confiança que o leste da Ucrânia tenha decidido pelo autogoverno em
referendo realizado neste domingo, com alguns dizendo que a votação
representa a independência e outros afirmando que abre caminho para uma
união com a Rússia.
Bem antes do fechamento das urnas, um líder separatista disse
que a região vai formar seus próprios órgãos estatais e suas Forças
Armadas depois do referendo, formalizando uma divisão que começou com a
invasão armada de prédios públicos em uma série de cidades do leste, no
mês passado.
Outro líder disse que a votação não mudaria o status da região,
mas simplesmente mostraria que o Leste quer decidir seu próprio
destino, seja como parte da Ucrânia, como nação independente ou como
parte da Rússia.
A atmosfera quase festiva em locais de votação em algumas áreas
escondia a possível gravidade das implicações do referendo. Em outros
locais, houve confrontos entre separatistas e militares e disputas sobre
as cédulas de votação e pelo controle de uma torre de TV.
Na cidade portuária de Mariupol, no sudeste, onde houve cenas
de violência na semana passada, havia apenas oito postos de votação para
uma população de meio milhão. As filas se formaram ao longo de centenas
de metros, sob um dia de sol e clima de animação.
Em outros pontos, houve violência. Um homem morreu em um
confronto na cidade de Krasnoarmeisk, no leste, de acordo com a agência
de notícias Interfax-Ucrânia.
Líderes ocidentais, confrontados com uma assertividade russa
não vista desde a Guerra Fria, ameaçaram impor mais sanções nas
áreas-chave de energia, serviços financeiros e engenharia se Moscou
continuar com o que eles consideram ser esforços para desestabilizar a
Ucrânia.
A União Europeia declarou o referendo ilegal neste domingo e
pode anunciar algumas medidas modestas já na segunda-feira, limitada
pela relutância do bloco em abalar as relações comerciais com a Rússia.
Moscou nega qualquer papel nos combates na Ucrânia ou ter
ambição de absorver a região leste ucraniana, que tem maioria da
população de língua russa, após ter anexado a península da Crimeia
depois de um referendo em março.
Uma tentativa de
linchamento terminou com quatro pessoas feridas a facadas por volta das
14h deste sábado, em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo
Horizonte, Minas Gerais. As informações são da Polícia Militar.
A
confusão começou quando um homem, morador do bairro de Florença, colou
imagens pornográficas no muro de sua casa e passou a convidar crianças a
entrarem para ver mais fotos. Os moradores da região se revoltaram e
invadiram a residência para linchá-lo.
Na briga o irmão do homem desferiu golpes de facas
contra os invasores, ferindo quatro pessoas, nenhuma em estado grave. O
rapaz que desferiu as facadas conseguiu fugir e ninguém foi preso,
segundo a PM.
A ofensiva contará com 30 mil militares da Marinha, Exército e Aeronáutica.
As Forças Armadas do Brasil
desencadearam a partir deste sábado uma nova etapa para busca e
apreensão de drogas na extensão da fronteira: a Operação Ágata 8. A
ofensiva contará com 30 mil militares da Marinha, Exército e
Aeronáutica. Além da busca por entorpecentes, as forças de segurança
nacional se mobilizaram para combater o contrabando, crimes ilegais,
tráfico de armas, imigração e garimpo ilegal.
Em sua oitava edição, a Operação Ágata
faz parte do Plano Estratégico de Fronteiras (PEF) e envolve 12
ministérios e 20 agências governamentais, além do ministério da Defesa
que coordena as ações ao lado do Estado-Maior Conjunto das Forças
Armadas (EMCFA) e das forças de segurança federais, estaduais e
municipais.
Entre as ações são feitas: vigilância do
espaço aéreo, operações de patrulha e inspeção nos principais rios e
estradas que servem de via de entrada no País.
A operação é previamente avisada aos dez países que fazem fronteira com o Brasil, devido a movimentação bélica envolvida.
As Forças Armadas também atuam com
atividades cívicas durante as tarefas, como atendimento médico,
odontológico e hospitalar em regiões carentes. Nas últimas sete edições
280 mil procedimentos de saúde foram realizados e 219 mil medicamentos
distribuídos pelos militares.
Evandro Wirganovicz, quarto suspeito preso temporariamente no caso, é irmão de Edelvania.
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu um novo suspeito de
envolvimento na morte de Bernardo Uglione Boldrini, cujo corpo foi
encontrado no dia 14 de abril às margens de um rio em Frederico
Westphalen. Evandro Wirganovicz foi preso na cidade na tarde deste
sábado. A prisão é de caráter temporário.
>> 'Prefiro partir', teria dito mãe de Bernardo em carta
Evandro
é irmão Edelvania Wirganovicz, amiga de Graciele Ugulini, madrasta de
Bernardo e mulher de Leandro Boldrini, pai do garoto. Edelvania,
Graciele e Leandro também estão presos preventivamente por suspeita de
envolvimento na morte do menino, ocorrida no dia 4 de abril em Três
Passos. Pai e madrasta do menino foram presos por suspeita de envolvimento na morteNa
próxima terça-feira, 13 de maio, a polícia de Três Passos entregará
inquérito da morte de Bernardo. No mesmo dia, serão fornecidos mais
detalhes sobre a suspeita de envolvimento de Evandro, cuja prisão
temporária foi aceita hoje pelo Juiz Fernando Vieira dos Santos, da
Comarca de Três Passos. De acordo com o informe divulgado pela Justiça
gaúcha, há indícios de participação ou ocultação de cadáver por parte de
Evandro. O caso
Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos,
desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos, depois de – segundo a
versão da família - dizer ao pai que passaria o fim de semana na casa de
um amigo.
O corpo do garoto foi encontrado no dia 14 de abril, em
Frederico Westphalen, dentro de um saco plástico e enterrado às margens
do rio Mico. Na mesma noite, o pai, o médico Leandro Boldrini, a
madrasta Graciele Ugulini, e a assistente social Edelvânia Wirganovicz
foram presos pela suspeita de envolvimento no crime.
Segundo a Polícia Civil, o menino foi dopado antes de ser morto, possivelmente com uma injeção letal.
Milhares de Camisas Vermelhas, um movimento pró-governo da Tailândia,
saíram às ruas neste sábado em Bangcoc para advertir a oposição sobre o
risco de "guerra civil" em caso de queda do governo interino, após a
destituição da primeira-ministra Yingluck Shinawatra.
"Os Camisas Vermelhas não podem aceitar a nomeação antidemocrático e
inconstitucional de uma primeira-ministra", afirmou Jatuporn Prompan,
líder do movimento.
Nas ruas há seis meses, os manifestantes contrários ao governo querem
instaurar um "conselho do povo" não eleito para "reformar" o sistema.
Eles consideram que o sistema está afetado pela corrupção, depois de
anos de governo de Thaksin Shinawatra, irmão de Yingluck Shinawatra, a
primeira-ministra destituída na quarta-feira pelo Tribunal
Constitucional.
Mas o pedido de adiamento indefinido das eleições e as críticas
abertas à democracia provocam inquietação, inclusive em Washington, que
insistiu esta semana na necessidade de eleições nesta monarquia
constitucional, que está há vários meses sem Parlamento.
O líder dos Camisas Vermelhas denunciou neste sábado que a oposição
pediu ao presidente do Senado, adversário político do partido no
governo, a designação de um novo primeiro-ministro. Os manifestantes
antigovernamentais não reconhecem o chefe de Governo interino e rejeitam
as eleições legislativas previstas para 20 de julho.
"Seria o começo de um desastre para o país e levaria a uma guerra
civil", disse Jatuporn aos simpatizantes do governo, que exibiam fotos
da ex-primeira-ministra Yingluck Shinawatra.
Quase 3.000 policiais foram mobilizados para garantir a segurança da manifestação, organizada no subúrbio ao oeste de Bangcoc.
Paralelamente, milhares de manifestantes antigovernamentais iniciaram
na sexta-feira o que chamam de "batalha final", com um acampamento
diante da sede do governo.
Não foram registrados incidentes, apesar das manifestações
antagonistas. Desde o início da crise, há seis meses, pelo menos 25
pessoas morreram no país.
Thaksin Shinawatram foi derrubado em 2006 por um golpe de Estado e
vive no exílio para evitar uma condenação por fraude financeira. Mas a
política tailandesa gira ao redor dele, que é acusado de comandar o
governo à distância.
Supostos atiradores ligados à Al Qaeda
atacaram o palácio presidencial do Iêmen nesta sexta-feira e tentaram
matar o ministro da Defesa dentro do carro dele, escolhendo alvos
importantes em uma aparente represália à maior incursão do Exército
contra militantes em quase dois anos.
Quatro soldados foram mortos em uma troca de tiros que durou
cerca de uma hora quando militantes atacaram o portão principal do
palácio na capital, Sanaa, disse uma fonte de segurança.
Mais tarde se ouviu uma explosão perto de um edifício usado
pelos serviços de inteligência do governo em outro distrito da cidade,
relataram moradores à Reuters. Não havia nenhuma informação de imediato
sobre a causa da detonação.
No sul, o ministro da Defesa, Muhammad Nasir Ahmad, escapou de
uma tentativa de assassinato por supostos atiradores da Al Qaeda, que
atacaram um comboio que levava ele e uma série de altos funcionários de
segurança na província de Shabwa.
A violência coroou uma série de dias turbulentos no Iêmen -
país que Washington vê como um dos principais campos de batalha em sua
campanha global contra militantes islâmicos - e seus aliados ocidentais.
Citando ataques recentes contra alvos ocidentais no Iêmen, os Estados Unidos fecharam a sua embaixada em Sanaa ao público.
Caminhão ficou atravessado na pista após colisão com ônibus e carreta no sentido São Paulo da pista, na altura do km 56
Um
ônibus, um caminhão e uma carreta colidiram no km 56 da rodovia Fernão
Dias, na pista sentido São Paula, na região de Mairiporã, na manhã desta
sexta-feira (09). Após a colisão, o caminhão ficou atravessado na pista
e provocou cerca de 14 quilômetros de lentidão.
Acidente grave envolvendo ônibus, caminhão e carreta deixa feridos na manhã desta sexta-feira (09), na rodovia Fernão Dias
De acordo com o Corpo de Bombeiros, pelo menos
duas viaturas foram no local para realizar o atendimento. Uma pessoa
teria sofrido ferimentos leves e não precisou ser levada para um
hospital.
De acordo com a concessionária que admistra a
rodovia, houve derramamento de carga de borracha na pista. Às 10h30, o
tráfego neste sentido fluia pela faixa 3 e pelo acostamento. Havia
lentidão do km 42 ao km 56, entre as regiões de Atibaia e Mairiporã
(SP). Equipes da Concessionária estão no local e trabalham no
atendimento à ocorrência, limpeza, remoção dos veículos e liberação da
via.
Na pista sentido Belo Horizonte, há lentidão do km
62 ao km 56, na região de Mairiporã, devido ao acidente na pista de
sentido contrário, que restringe o tráfego na faixa 1. Os veículos
seguem pela faixa 2.
Foi lançada nesta quinta-feira (8) a campanha mundial “Brasil, chega
de bola fora”, promovida pela Anistia Internacional. O objetivo é
defender o direito à liberdade de expressão e manifestação pacífica
durante a Copa do Mundo, tendo em vista os projetos de lei que tramitam
no Congresso Nacional e que podem levar à restrição de direitos e à
criminalização de manifestantes.
Foram mobilizadas 20 seções da
Anistia Internacional em diversos países para coletar assinaturas online
nos endereços cartaoamarelo.org.br e aiyellowcard.org. A petição será
entregue à presidente Dilma Rousseff e ao presidente do Congresso
Nacional, Renan Calheiros, no início de junho.
De acordo com a assessora de direitos humanos da Anistia
Internacional Brasil, Renata Neder, a petição pretende dar um cartão
amarelo ao governo brasileiro, como um aviso de que o mundo inteiro está
de olho na garantia do direito à manifestação pacífica.
A
campanha defende a regulamentação do uso de armas chamadas de “menos
letais”, além de treinamento adequado aos agentes de segurança que atuam
em manifestações. “A gente teve muitos casos de uso excessivo e
desnecessário da força durante esses protestos, inclusive com o uso
inadequado das armas chamadas menos letais, como gás lacrimogêneo e bala
de borracha, o que resultou em muitas pessoas lesionadas, inclusive com
lesões graves, que perderam o olho, perderam a visão, foram severamente
agredidas pela polícia”, diz Renata.
Ela também destaca o uso
inadequado da legislação para enquadrar os manifestantes detidos. “Em
São Paulo, foi a Lei de Segurança Nacional; no Rio de Janeiro, a Lei de
Organizações Criminosas. Muitas pessoas sendo enquadradas pelo crime de
formação de quadrilha, uma legislação que não tem nada a ver com o
contexto dos protestos, e sim com o crime organizado. Na nossa
avaliação, isso é uma tentativa de criminalizar os manifestantes”,
afirma.
Outro problema, segundo a Anistia Internacional, é a falta
de investigação dos abusos cometidos pelas forças de segurança. “Não há
mecanismos claros de investigação e responsabilização dos eventuais
abusos cometidos pela polícia, então todas essas denúncias feitas por
manifestantes que sofreram agressões e violações não estão sendo
devidamente investigadas e os responsáveis não estão sendo levados à
Justiça, isso é muito grave”.
Em junho do ano passado, em meio à
escalada de violência registrada em passeatas, a Anistia Internacional
enviou para todos os governadores e secretários de Segurança Pública dos
estados um guia de boas práticas para o policiamento de manifestações.
Ele foi feito com base em princípios estabelecidos pela ONU e traz
recomendações às autoridades sobre modos de ação policial que assegurem o
direito às manifestações pacíficas e evitem incidentes violentos. O
documento completo, em inglês, está disponível na internet.
Durante
o lançamento da campanha, a Anistia Internacional informou que vai
monitorar as manifestações que devem ocorrer durante a Copa do Mundo e
relatar qualquer abuso que seja cometido.
Rio Ônibus informou que mais de 300 coletivos foram depredados em diversos pontos da cidade.
A população do Rio de Janeiro foi pega de surpresa na manhã desta
quinta-feira (8/4) pela greve dos rodoviários, que decidiram na tarde da
quarta-feira (7) por uma paralisação de 24 horas. A decisão partiu de
um grupo de dissidente do Sindicato dos Rodoviários do município do Rio
que rejeitou o acordo fechado em abril entre a entidade representativa e
o sindicato patronal, a Rio Ônibus. A maioria dos trabalhadores não
conseguiu chegar ao seu destino e a cidade teve cerca de 90% da sua
frota de ônibus fora das ruas, segundo a comissão de greve. A Rio Ônibus
divulgou que 325 coletivos foram depredados até às 10h30min, em
diversos pontos do Rio.
Um dos representantes da comissão de
greve, Hélio Teodoro, afirma que a categoria aguarda uma nova assembleia
para discutir o acordo salarial, que segundo ele foi fechado entre os
sindicatos sem a participação dos empregados. A negociação concedeu
reajuste salarial de 10% e aumento do Ticket Alimentação de R$ 120 para
R$ 150 com desconto de R$ 10. No entanto, a comissão de greve reivindica
um reajuste salarial de 40% e ticket alimentação no valor de R$ 400. "A
nossa classe quer um salário de, pelo menos, R$ 2.200,00, para que a
negociação seja justa. E o que nos revoltou também foi a forma
arbitrária com que o acordo foi fechado, só ficamos sabendo do aumento
concedido quando recebemos os nossos contra cheques esse mês. Um
absurdo", disse o motorista Luiz Cláudio Rocha, da empresa São Salvador,
localizada no Centro. Luiz Cláudio contou que a classe recebeu nesta
quarta o pagamento já com o reajuste retroativo de abril.
Os
grevistas revindicam ainda melhorias nas condições de trabalho e o fim
da dupla função do motorista, que muitas vezes também desempenha a
função de cobrador. “Estamos abertos para negociar, mas os 10% que foram
dados, nós não vamos aceitar. Vamos continuar batendo na mesma tecla
até nos receberem”, garantiu Teodoro. O grupo de dissidentes está
divulgando um novo protesto para esta sexta-feira, às 15 horas, na
Candelária.
Desde a madrugada, foram montados piquetes nas
entradas das 44 empresas de ônibus cujas linhas circulam pela capital
fluminense, para impedir os motoristas de saírem para trabalhar. Na
empresa São Salvador, no Centro, apenas sete coletivos conseguiram sair,
cinco deles retornaram horas depois já depredados. A Rio Ônibus
informou que 325 veículos tinham sido depredados até às 10h30min, em
diversas áreas da cidade.
O presidente do Rio Ônibus, Lélis
Teixeira, considera o movimento dos rodoviários ilegítimo, já que houve
uma negociação com o sindicato que representa a categoria e devidamente
assinado junto ao Ministério do Trabalho. Segundo Lélis, o acordo que
deveria ser fechado em junho, foi adiantado para abril, por causa da
Copa do Mundo, e é o maior concedido em todo o país, firmado em 10%.
Lésli considerou que a negociação foi "dura" e a Rio Ônibus procurou
estudar com a entidade representativa dos rodoviários o acordo que mais
beneficiaria a classe, sem passar de um teto que levaria a um repasse
para o consumidor.
Com relação aos atos de depredação dos
coletivos, Lélis disse que a Rio Ônibus apurou que eles aconteceram em
áreas próximas às garagens das empresas, por elementos que chegavam em
motos, de carro e até caminhando, com pedaços de madeira e sempre pediam
para os passageiros saírem dos coletivos. De acordo com a avaliação de
Lélis, as ações parecem orquestradas e muito violentas.
O
Sindicato dos Motoristas e Cobradores de ônibus do Rio de Janeiro
(Sintraturb-Rio) informou, em nota, que o reajuste acordado com a Rio
Ônibus foi analisado tendo como base as negociações de outros estados.
De acordo com o sindicato, a proposta foi discutida em assembleia e foi
"aprovada por ampla maioria”. O Rio de Janeiro tem cerca de 40 mil
rodoviários. Trabalhadores foram os mais afetados pela paralisação
Desde
a madrugada os pontos de ônibus da capital fluminense e da Baixada
Fluminense já estavam lotados. No Terminal Rodoviário Américo Fontenele e
na Central da Brasil a movimentação era muito grande. A diarista Isabel
Guimarães teve que adiar a sua viagem para Taubaté, em São Paulo,
porque perdeu o horário de partida do ônibus na Rodoviária Novo Rio. "Eu
não sabia sobre a greve dos rodoviários hoje e quando cheguei na
Avenida Brasil o trânsito estava todo parado, tinha um grupo de
manifestantes parando os ônibus e muita gente nervosa. Estamos
acostumados a ver esses protestos pela televisão, jornais, quando a
gente vê assim, tão perto, assusta muito. E a gente sem ônibus, fica
realmente sem chão.", contou a diarista.
A auxiliar de serviços
gerais Janaína Santos, de 42 anos, é a favor da reivindicação dos
rodoviários, apesar dos transtornos causados à população. "Eles (rodoviários) têm o direito de pedir aumento e tudo mais. Os nossos
patrões precisam entender a situação", disse ela. Já a doméstica Rosa
Cleia, de 40 anos, acha que a greve prejudica a população, que fica
impedida de cumprir os seus compromissos. "Eu, por exemplo, estou aqui no Terminal Rodoviário Américo Fontenele desde às 7h e já são 10h e
não consegui sair daqui e chegar ao trabalho. E nem sei como vou fazer
para chegar a Zona Sul", contou ela.
"Essa greve nos pegou de
surpresa. Fazer o que? Agora é procurar uma alternativa para chegar ao
trabalho", afirmou o auxiliar de serviços gerais Sebastião Oliveira, de
53 anos. Sebastião, que reside em Xerém, contou que levou mais de duas
horas até o Centro do Rio, pela Linha Vermelha.
A primeira-ministra tailandesa, Yingluck Shinawatra, foi destituída
do seu cargo por decisão do Tribunal Constitucional da Tailândia, que a
julgou culpada de abuso de poder, informou a Corte nesta quarta-feira
(7).
A premier foi considerada culpada de abuso de poder em
relação a transferência de um alto funcionário pouco depois de ser
eleita em 2011.
Porém o governo de Yingluck poderá permanecer
no cargo até a formação de um novo executivo, com exceção dos ministros
envolvidos (a maior parte) na transferência "inconstitucional" do
ex-chefe do Conselho de Segurança nacional, Thawil Pliensri.
O governo já era considerado interino a partir do momento na qual o
Parlamento foi dissolvido pela própria Yingluck em dezembro passado,
para participar das novas eleições em dois de fevereiro, porém a votação foi anulada.(ANSA)
Uma corte da Tailândia ordenou, nesta
quarta-feira, que a primeira-ministra Yingluck Shinawatra deixe seu
cargo, após considerá-la culpada de abuso de poder, prolongando uma
crise política que tem gerado protestos violentos e levado a economia do
país à beira da recessão.
A decisão vai irritar os apoiadores de Yingluck, mas a corte
permitiu que ministros não implicados no caso contra ela continuem nos
seus cargos, uma decisão que poderia amenizar as manifestações nas ruas.
Após a decisão, o gabinete disse que o ministro do Comércio,
Niwatthamrong Boonsongphaisan, que também é vice-primeiro-ministro,
substituiria Yingluck, e que o governo provisório prepararia os planos
para realizar eleições em 20 de julho.
"A responsabilidade do governo provisório agora é organizar uma
eleição assim que possível", disse Niwatthamrong, ex-executivo de uma
companhia pertencente a Thaksin Shinawatra, irmão de Yingluck, e também
ex-primeiro-ministro deposto pelos militares em 2006.
"Espero que a situação política não se inflame após isso", disse Niwatthamrong depois da decisão da corte.
A crise política na Tailândia coloca a classe média de Bangcoc e
os governantes ligados à realeza em oposição aos partidários de
Yingluck e Thaksin, na maioria pobres e do meio rural. Thaksin vive no
exílio para evitar uma sentença de prisão de 2008 também por abuso de
poder.
Yingluck, que enfrentou seis meses de violentos protestos na
capital que buscavam derrubar seu governo e encerrar a considerável
influência política de seu irmão, agradeceu ao povo tailandês em um
pronunciamento na televisão.
"Em meu tempo como primeira-ministra eu dei todo meu trabalho
para o benefício da minha população… eu nunca cometi nenhum ato ilegal,
tal como fui acusada de cometer", disse Yingluck.
Apesar de sua remoção do poder, não há um final óbvio em vista
para o tumulto na Tailândia, e manifestantes contrários a Yingluck e seu
governo ainda pressionam por reformas políticas antes das novas
eleições.
O juiz que emitiu a sentença na Corte Constitucional disse que
Yingluck abusou de sua posição ao transferir um chefe de segurança para
outro cargo em 2011, com a finalidade de que um parente pudesse se
beneficiar com a mudança de cargo.
Partidários de Yingluck acusam a Corte Constitucional de tomar
uma decisão tendenciosa contra governos leais a Thaksin. Em 2008, a
corte forçou a saída de dois primeiros-ministros ligados a Thaksin.
Supostos militantes do Boko Haram
sequestraram durante a noite oito meninas de uma aldeia perto de um dos
seus redutos no nordeste da Nigéria, disseram a polícia e os moradores
nesta terça-feira.
O rapto das meninas, com idades entre 12 a 15 anos, ocorre
depois do sequestro de outras 200 estudantes pelo grupo militante
islâmico no mês passado.
Lazarus Musa, um morador da aldeia de Warabe, disse à Reuters que homens armados abriram fogo durante o ataque.
"Eles eram muitos, e todos carregavam armas. Chegaram em dois
veículos pintados na cor do Exército. Eles começaram a atirar na nossa
aldeia", disse Musa por telefone de sua aldeia na região montanhosa de
Gwoza, principal base do Boko Haram.
Uma fonte da polícia disse que as meninas foram levadas em caminhões, junto a gado e aos alimentos saqueados.
O líder do Boko Haram, Abubakar Shekau, ameaçou em um vídeo
divulgado para a imprensa na segunda-feira vender no mercado as meninas
raptadas de uma escola secundária em 14 de abril.
Os sequestros por parte dos islamitas, que dizem estar lutando
por um Estado islâmico na Nigéria, chocaram um país acostumado à
violência na região nordeste.
"Muita gente tentou correr para trás da montanha, mas quando
ouviram tiros, eles voltaram", disse Musa. "Os homens do Boko Haram
estavam entrando nas casas, mandando as pessoas para fora de suas
casas."
O Boko Haram, a principal ameaça à segurança do maior produtor
de energia da África, está se tornando mais ousado e aparentemente mais
bem armado do que nunca. Os sequestros em massa de abril ocorreram no
dia da explosão de uma bomba, também reivindicada pelo Boko Haram, que
matou 75 pessoas nos arredores de Abuja, no primeiro ataque contra a
capital em dois anos.
O fracasso dos militares em encontrar as meninas em três
semanas levou a protestos no nordeste, Abuja e Lagos, a capital
comercial do país.
A Justiça de Mato Grosso absolveu os policiais militares
Weslley Fagundes e Higor Montenegro envolvidos no assassinato do
estudante da Guiné-Bissau, Toni Bernardo da Silva, torturado até a
morte, aos 27
anos, no dia 22 de setembro de 2011, na pizzaria Rola Papo, em Cuiabá,
capital
do Estado. Só o empresário Sérgio Marcelo Silva da Costa foi condenado a
dois
anos e oito meses de reclusão, em regime aberto. Os três participaram do
espancamento, que repercutiu internacionalmente.
A juíza Marcemila Mello Reis, da 3ª Vara Criminal de Cuiabá,
assegura, na sentença, que o comportamento de Toni causou a tragédia, porque ele
estava extremamente alterado. “A vítima foi o agente provocador dos fatos, e seu
comportamento foi decisivo para o desenrolar dos acontecimentos”.
O local do crime é próximo à Universidade Federal de Mato Grosso
(UFMT), onde Toni estudou através um projeto de intercâmbio. Ele fazia parte de
uma comunidade de africanos.
Toni passava por uma fase complicada na vida pessoal e, no dia em
que morreu, segundo laudo policial, havia ingerido drogas e álcool. Depois
disso, foi à pizzaria onde teria pedido dinheiro às pessoas de forma
desconfortável.
A noiva do empresário disse em depoimento que, apesar do casal já
ter negado a dar esmola, o rapaz ficou por ali incomodando e chegou a passar a
mão na região do peito dela. Depois disso, o empresário desferiu vários socos no
estudante, derrubando mesas e cadeiras, até chegar próximo onde estavam os
policiais militares Weslley e Higor e seus familiares. Os PMs entraram na
briga.
A estudante Diela, que faz parte da comunidade africana em Cuiabá,
não aceita isso como argumento. “Isso justifica a morte de Toni?”, questiona
Diela, que também é da Guiné-Bissau, conterrânea e amiga da vítima. O problema
para ela, neste caso, foi a cor da pele de Toni. “Nascer pobre e preto no Brasil
é uma condenação”. O estudante africano Ernani, que também é da comunidade de
estudantes africanos, reforçou que não há dúvida. “Se Toni fosse loiro, morreria
assim?”
Alguns meses após o crime, a professora Janaína Pereira, que mora
próximo à pizzaria, chegou a contar publicamente que, devido à gritaria, correu
até o portão de casa e viu tudo acontecer. Ela teme pela própria vida por ser
testemunha ocular. Segundo ela, os três acusados desferiram uma série descomunal
de golpes de chutes e pontapés, quando Toni já estava sem forças. “Um deles foi
tão forte que se Toni tivesse sobrevivido perderia um dos testículos”, relatou
durante audiência pública sobre o caso.
Conforme a juíza, várias pessoas bateram na vítima e não somente
os três acusados. Conforme laudo médico, a morte de Toni se deu por asfixia
mecânica, decorrente de uma fratura na traqueia.
Apesar da força dos fatos, ao sentenciar a juíza levou em conta o
fato dos “envolvidos não terem antecedentes criminais”. A sentença, assinada na
última sexta-feira, mais de dois anos após o crime, desagrada o movimento negro,
que entende que este foi mais um violento caso de racismo.
“Vamos denunciar esse absurdo em âmbito local, nacional e
internacional”, avisa o jornalista João Negrão, da coordenação da União dos
Negros pela Igualdade (UNEGRO) do Distrito Federal e membro do Conselho de
Defesa do Negro do Distrito Federal. “Além disso, vamos entrar em contato com
familiares do Toni, para saber se desejam recorrer a instâncias superiores no
Brasil”.
O UNEGRO do Distrito Federal já havia denunciado o Estado de Mato
Grosso à Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos
(OEA). E agora levará o caso também à Corte Interamericana de Direitos Humanos,
onde tramitam casos que configuram como injustiça.
O grupo militante islâmico Boko Haram
assumiu nesta segunda-feira a autoria do sequestro de mais de 200
meninas no mês passado na localidade de Chibok, no nordeste da Nigéria, e
ameaçou "vendê-las no mercado", segundo informou a agência de notícias
francesa AFP, citando um vídeo como fonte.
"Eu sequestrei as suas meninas. Vou vendê-las no mercado, por
Deus", disse no vídeo Abubakar Shekau, líder do Boko Haram, segundo a
AFP, que costuma ser o primeiro órgão da mídia a receber os vídeos de
Shekau. Não foram dados mais detalhes.
Em 14 de abril, militantes islâmicos invadiram um colégio
feminino em Chibok, no Estado de Borno, e colocaram centenas de
adolescentes em caminhões, seguindo então em direção a uma área remota
na fronteira com Camarões.
Os nigerianos estão acostumados a notícias sobre a violência
dos militantes islâmicos no norte do país, mas o caso de Chibok chocou a
população do país, o mais populoso da África.
O nome Boko Haram significa "a educação ocidental é
pecaminosa", no idioma hausa, e sua atuação é vista como a principal
ameaça à segurança da Nigéria, importante país produtor de petróleo.
O retorno do feriado é tranquilo nas estradas paulistas na tarde
deste domingo. O tráfego para caminhões está bloqueado na Rodovia dos
Bandeirantes, no sentido São Paulo, do km 48 ao 23.
A Rodovia Presidente Dutra tem congestionamento
em Taubaté, no sentido capital, do km 105 ao 109. O motorista enfrenta
dificuldades também em Piraí, do km 229 ao 227.
A Rodovia Régis Bittencourt tem engarrafamento em
Embu das Artes, do km 284 ao 282.
Lentidão ainda na Rodovia Fernão Dias, em
Mairiporã, do km 56 ao 59.
O Sistema Anchieta-Imigrantes segue com tráfego
tranquilo, assim como o sistema Ayrton Senna-Carvalho
Pinto.
Os eleitores de três municípios voltam às urnas hoje (4) para
escolher prefeito e vice-prefeito. Cabeceiras (GO), Mossoró (RN) e
Francisco Dantas (RN) terão nova eleição devido à cassação dos mandatos
dos candidatos vencedores do pleito de 2012, anulado pela Justiça. Os
prefeitos e vice-prefeitos das três cidades foram considerados culpados
pela compra de votos.
Em Cabeceiras, onde há cerca de 6 mil
eleitores, o prefeito e o vice-prefeito eleitos em 2012, Nadir de Paiva e
Bim de Oemis, foram considerados inelegíveis por oito anos pelo
Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Goiás. Estão na disputa pela
prefeitura, neste domingo, os candidatos Antônio Cardoso da Silva (PSL),
Joaquim Machado Sobrinho (PP), Everton Francisco de Matos (PSL) e
Wanderson Gonçalves de Melo (PP).
Maior das três cidades, Mossoró
reúne 167.246 eleitores. A prefeita Claudia Regina e seu vice,
Wellington Carvalho, também foram declarados inelegíveis por oito anos
por abuso de poder político e econômico e conduta vedada a agente
público, além de compra de votos. Concorrem à prefeitura eleições hoje
Francisco José Lima Silveira Júnior (PSD), Gutemberg Henrique Dias
(PCdoB), Josué de Oliveira Moreira (PSDC) e Raimundo Nonato Sobrinho
(PSOL).
No município de Francisco Dantas, foi decretada a
inelegibilidade do prefeito Gilson Dias e do vice, Ribeiro Alecrim. O
TRE do Rio Grande do Norte deferiu apenas o registro do candidato
Wandeilton Bezerra de Queiroz, da coligação Unidos por Francisco Dantas
(PMDB/PSD/PSB/PTB), para concorrer nas eleições deste domingo. A cidade
tem 2.356 eleitores.
A presidente Dilma Rousseff foi aclamada como pré-candidata
do Partido dos Trabalhadores à Presidência da República, nesta
sexta-feira (2), no XIV Encontro Nacional do PT. O encontro reuniu as
principais lideranças
do PT e de partidos aliados, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, a própria presidente Dilma Rousseff e o presidente do PT,
Rui Falcão.
Lula começou seu discurso parabenizando a presidente pela aprovação do Marco Civil da Internet
e pelo pronunciamento de 1º de maio. O ex-presidente lembrou que os
números conseguidos em 12 anos de governos progressistas são
impressionantes. “Foram desapropriados 49 milhões de hectares de terra”,
exemplificou, “isso é 55% do que foi feito desde o descobrimento do
Brasil. Precisa fazer mais, mas não podemos esquecer do que foi feito”. Em encontro do PT, Lula confirma que Dilma é candidata à reeleiçãoLula
afirmou ainda que o Brasil tem um atraso histórico na área de educação,
só tendo sua primeira universidade em 1930, muito depois que outros
países latino-americanos. “Nós estamos recuperando isso. Passamos de 3
milhões para 7 milhões de universitários”.
Os dados
comparativos do Brasil com outros países do mundo também foram
ressaltados por Lula. “Tenho certeza que muita gente aqui não sabe. São
dados que deveriam ser notícia, mas não são”, afirmou ao citar que o
Brasil é hoje a 7a economia
mundial – e será a 5a até 2016 -, o 2o maior país exportador de
alimentos, a 4a indústria naval e o 5o destino de investimentos
externos. “Precisamos ver o que era o país e o que virou hoje”.
A presidente Dilma lembrou que o Brasil resistiu à crise econômica
mundial: “O Brasil não se rendeu. Soubemos defender o emprego e o
salário, os dois maiores bens dos trabalhadores”. Ela ressaltou ainda
que nosso país foi um dos que melhor passou pela crise, gerando milhões
de postos de trabalho enquanto em diversos outros países, trabalhadores
perderam seus empregos.
“Temos maior programa
habitacional do mundo, fizemos o maior programa de ensino técnico da
história desse país e levamos médicos a todos os municípios do Brasil”,
afirmou Dilma. “Fizemos muito, mas tenho certeza que podemos fazer ainda
mais”.
“Eu não fui eleita para afrouxar salário de trabalhador,
para mudar nome da Petrobras ou para fazer o Brasil se curvar a
organismos internacionais. Fui eleita para governar de cabeça erguida e é
isso que continuarei fazendo”, desabafou.
Depois de pedir que
todos levantassem seus crachás em aprovação à pré-candidatura de Dilma,
Rui Falcão lembrou que as pesquisas mostram que o povo brasileiro quer
mudança: “Só continuando com Dilma podemos continuar mudando. Só quem
mudou tanto pode mudar mais e melhor”.