Um profissional do programa do governo federal Mais
Médicos é suspeito de cometer abuso sexual contra três grávidas durante
atendimento em Luziânia (GO). De acordo com a delegada Dilamar de
Castro, o caso ocorreu na quinta-feira da semana passada, mas a
investigação começou após as vítimas terem registrado a ocorrência. "É
uma situação muito grave", ressaltou.
As mulheres têm 19, 20 e 24 anos e estão,
respectivamente, com seis, sete e três meses de gestação. Segundo a
delegada, elas haviam ido até o posto de saúde para fazer um pré-natal
e, durante a consulta, o médico, de origem cubana, tocou nas partes
íntimas das pacientes por um tempo superior ao normal e de uma forma
incomum, como se tivesse as marturbando. "Elas estavam na fila esperando
para atendimento e se deparam com a situação incomum. Elas tinham noção
que aquele procedimento não estava correto. Procuraram conversar com a
enfermeira, que disse a elas que isso não podia ser feito", completou
Dilamar.
A delegada informou que ainda não conversou com o
médico e há suspeita que ele esteja "sumido". "Se isso se confirmar,
iremos entrar com uma medida de prisão cautelar", alertou.
A secretaria de saúde do município divulgou nota onde
informa que, "diante da situação, ouviu as partes envolvidas e decidiu,
em caráter preventivo e até que os fatos sejam apurados, afastar o
profissional das suas atividades". A secretaria ainda disse que
notificou o Ministério da Saúde, responsável pela contratação dos
profissionais do programa, sobre o que supostamente teria ocorrido.
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