A 1º Vara Judicial da Comarca de Três Passos (RS) negou o pedido de revogação da prisão temporária do médico Leandro Boldrini, pai
do menino Bernardo. Leandro, a madrasta do garoto, Graciele Boldrini e a
assistente social Edelvania Wirganovicz estão sendo mantidos em prisão
pela polícia do Rio Grande do Sul, por suspeita de envolvimento na morte
de Bernardo.
Na decisão, o juiz Marcos Agostini escreve que a revogação da prisão temporária nesse momento,
seria medida “temerária e prejudicial” para o desenvolvimento do
trabalho policial, que ainda investiga os fatos. O magistrado ainda
afirma que o caso “exige prudência” e. ao final das investigações. “será
possível uma melhor análise da prova produzida”.
O pedido
de Jader Marques, advogado de Leandro Boldrini, foi protocolado na
última quarta-feira. Boldrini está em prisão temporária desde o dia 14
de abril. Segundo o juiz, a prisão foi decretada por 30 dias e é
“imprescindível” aguardar o término das investigações e o período
preventivo.
Ao pedir a revogação da prisão, a defesa de Leandro
Boldrini afirmou que as declarações da madrasta afastaram o envolvimento
dele no caso. Ainda segundo o juiz, o depoimento de Graciele não é
estranho. “Não é de estranhar que ela negue a participação do
investigado Leandro no fato, em nítida tentativa, ao que parece, de
proteger seu convivente e pai de sua filha”, diz o magistrado.
Procurado, Jader Marques não estava disponível para entrevistas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário