sexta-feira, 2 de maio de 2014

Caso Bernardo: Justiça mantém prisão de Leandro Boldrini

A 1º Vara Judicial da Comarca de Três Passos (RS) negou o pedido de revogação da prisão temporária do médico Leandro Boldrini, pai do menino Bernardo. Leandro, a madrasta do garoto, Graciele Boldrini e a assistente social Edelvania Wirganovicz estão sendo mantidos em prisão pela polícia do Rio Grande do Sul, por suspeita de envolvimento na morte de Bernardo.
Na decisão, o juiz Marcos Agostini escreve que a revogação da prisão temporária nesse momento, seria medida “temerária e prejudicial” para o desenvolvimento do trabalho policial, que ainda investiga os fatos. O magistrado ainda afirma que o caso “exige prudência” e. ao final das investigações. “será possível uma melhor análise da prova produzida”.
O pedido de Jader Marques, advogado de Leandro Boldrini, foi protocolado na última quarta-feira. Boldrini está em prisão temporária desde o dia 14 de abril. Segundo o juiz, a prisão foi decretada por 30 dias e é “imprescindível” aguardar o término das investigações e o período preventivo.
Ao pedir a revogação da prisão, a defesa de Leandro Boldrini afirmou que as declarações da madrasta afastaram o envolvimento dele no caso. Ainda segundo o juiz, o depoimento de Graciele não é estranho. “Não é de estranhar que ela negue a participação do investigado Leandro no fato, em nítida tentativa, ao que parece, de proteger seu convivente e pai de sua filha”, diz o magistrado.
Procurado, Jader Marques não estava disponível para entrevistas.

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