quarta-feira, 18 de março de 2015

Com algoritmo, astrônomos amadores podem ajudar Nasa a caçar asteroides

Solução é resultado de concurso promovido pela agência. Software de uso livre aumentou em 15% a resposta positiva a novos asteroides
Asteroides têm o grande potencial de serem a conclusão de muitas profecias apocalípticas. Devido a sua natureza de iminente perigo é de interesse da NASA - e possivelmente o seu - mapear esses gigantes do espaço.
No ano passado, a agência lançou o “The asteroid data hunger challenge”, onde pediu para que pessoas desenvolvessem algoritmos que melhorassem a identificação de asteroides em imagens capturadas por telescópios. Como prêmio, ofereceu 55 mil dólares.
A forma para encontrar asteroides não mudou muito desde que Plutão foi descoberto em 1930. Para descobrir asteroides, astrônomos analisavam manualmente imagens do espaço, buscando por aquelas "estrelas" que se movimentassem.
Porém, com mais e mais telescópios escaneando o céu, o aumento de dados torna impossível a tarefa artesanal.
A solução que venceu o desafio, segundo a NASA, aumentou em 15% a identificação positiva de novos asteroides, inclusive aqueles que podem ameaçar a vida humana.
A ferramenta consiste em um software que analisa imagens do cinturão de asteroides do Sistema Solar, entre Marte e Júpiter, usando um determinado algoritmo.
E a ferramenta está aberta para quem quiser testá-la. O software para desktop é de uso livre e pode ser usado basicamente em qualquer computador ou laptop. A proposta é que astrônomos amadores possam tirar imagens de seus telescópios e analisá-las com a ferramenta.
A aplicação vai dizer ao usuário se há o registro do asteroide suspeito e oferecer uma forma de reportar novas descobertas ao Minor Planet Center, que por sua vez poderá confirmar e arquivar tais novos achados.

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