Minas Gerais,
e o deputado estadual Rogério Correia (PT-MG), encaminharam uma
representação à Procuradoria-Geral da República pedindo que seja aberta
investigação para apurar a eventual participação do senador Aécio Neves
(PSDB-MG) na chamada "lista de Furnas".
A alegação dos
petistas é que depoimentos do doleiro Alberto Youssef no âmbito da
Operação Lava Jato reforçam indícios de uma suposta participação de
Aécio no desvio de recursos em contratos de Furnas. As descobertas
tornadas públicas com a Lava Jato, escrevem os deputados, indicam a
necessidade de a PGR "aprofundar as investigações" sobre o caso.
"Veja-se,
Senhor Procurador-Geral da República, que muito embora Vossa Excelência
já tenha feito algum juízo de valor em relação à possibilidade de
abertura de inquérito sobre determinadas
pessoas mencionadas nas colaborações premiadas no âmbito da Operação
Lava Jato, notadamente em relação ao atual Senador Aécio Neves, é
imprescindível que novas investigações sejam entabuladas e aprofundadas
acerca dos vultosos desvios de recursos públicos em ambas as empresas
(Cemig e Furnas) no período de 1994 a 2002", escrevem os parlamentares.
Ao
encaminhar os pedidos de investigação de parlamentares ao Supremo
Tribunal Federal (STF), no início do mês, o procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, pediu o arquivamento da citação a Aécio Neves.
Janot não viu elementos suficientes para abertura de inquérito contra o
senador e presidente nacional do PSDB. Além de alegar que os fatos eram
diversos dos investigados na Lava Jato - que apura esquema de corrupção
na Petrobras -, Janot apontou na ocasião que as afirmativas de Youssef
são "muito vagas" e fundamentadas no que ouviu por intermédio de terceiros.
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