Everson Lopes, 21 anos,
suspeito de matar a namorada durante uma briga no Réveillon, foi morto
nesta segunda-feira (2), em Praia Grande, litoral de São Paulo. De
acordo com o portal G1, um casal de pastores deu entrada em um hospital
da cidade dizendo que estava tentando ajudar a vítima. O casal foi
preso.
A Polícia Civil
informou que Everson e a namorada, Brena Santos Pereira, 20, tiveram uma
briga após a queima de fogos na virada do ano. Durante a discussão, ele
esfaqueou Brenda.
Logo após o crime, o jovem foi para a casa do padrasto, com a roupa suja de sangue, e confessou que matou a namorada.
Everson matou a namorada, Brenda, a facadas e foi encontrado morto no dia seguinte
(Foto: Reprodução) |
“O
padrasto foi até a casa e a encontrou morta. Ela estava em um colchão
com duas facadas no pescoço e morta”, conta o delegado Alexandre Comin,
responsável pelo caso. Após confessar o crime para o padrasto, Everson
fugiu.
Morto no dia seguinte
O rapaz só foi visto novamente quando o casal de pastores evangélicos deu entrada no hospital com o corpo dele. Ao médico, eles contaram que encontraram Everson pedindo socorro e resolveram ajudá-lo após ele ficar desacordado.
O rapaz só foi visto novamente quando o casal de pastores evangélicos deu entrada no hospital com o corpo dele. Ao médico, eles contaram que encontraram Everson pedindo socorro e resolveram ajudá-lo após ele ficar desacordado.
O médico, porém, desconfiou da história e
percebeu que o corpo de Everson apresentava marcas de violência. O corpo
da vítima apresentava também sinais de enforcamento e punhaladas.
“Ele
(médico) pediu para chamar a polícia porque viu que eles estavam
mentindo. O médico não só constatou que o rapaz estava morto como
afirmou que não era possível ele estar de pé conversando há 15 minutos
porque o corpo já estava em estado de rigidez e muito gelado. Ele estava
morto há, pelo menos, quatro horas”, esclarece o delegado.
O
casal foi preso suspeito de falso testemunho e ocultação de cadáver. A
polícia acredita que Everson tenha sido vítima de linchamento pela
população ou por uma facção criminosa e que o casal queria acobertar os
verdadeiros responsáveis pelo crime.
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