A operação de retirar milhares de civis e rebeldes do último reduto da
oposição na cidade de Aleppo, na Síria, finalmente entrou em andamento
nesta quinta-feira depois que ela foi interrompida por tiros em um
comboio civil que matou uma pessoa e feriu outras quatro. No início da
semana, as autoridades sírias deram a chance de rebeldes deixarem a
cidade sem serem presos ou mortos.
O primeiro comboio de 20
ônibus e 13 ambulâncias carregando civis e feridos deixou o território
controlado pela oposição na zona rural a oeste de Aleppo na tarde desta
quinta-feira, disseram rebeldes e ativistas contra o governo.
Uma
foto aérea publicada pela oposição de Aleppo mostrou uma longa linha de
ônibus verdes, os mesmos ônibus que foram usados para transportar civis
e rebeldes de muitas áreas em outras partes do país retomadas pelo
regime sírio nos últimos meses. Uma linha mais curta de ambulâncias da
Cruz Vermelha vagou ao longo de uma estrada coberta de pedregulhos.
Outros
comboios civis eram esperados para esta quinta-feira. Ao todo, dezenas
de milhares de civis e centenas de combatentes rebeldes serão
transferidos pela operação. O ministro de Relações Exteriores da Turquia
disse que era prematuro discutir quanto tempo demorariam as retiradas.
Ainda
não está claro quem estava por trás do tiroteio que impediu a primeira
tentativa do comboio de deixar Aleppo no início da quinta-feira, mas
autoridades turcas responsabilizaram as milícias xiitas apoiadas pelo
Irã pelo tiroteio. As equipes de resgate e rebeldes disseram que os
franco-atiradores do regime sírio eram os responsáveis. A mídia estatal
síria não comentou.
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