Um recado restou claro para a
burguesia golpista no Datafolha divulgado neste domingo (30): tem que
remover Luiz Inácio Lula da Silva da disputa por 2018.
Os números mostraram o ex-presidente subindo nas pesquisas, apesar do massacre diário da velha mídia e o também cotidiano lawfare da Lava Jato.
Lawfare é uma palavra
inglesa que representa o uso indevido dos recursos jurídicos para fins
de perseguição política, portanto uma guerra jurídica para anular a
parte ideologicamente adversária.
Em todos os cenários mais críveis,
Lula vence a corrida presidencial com os pés nas costas. Frise-se:
apesar da Globo e do juiz Sérgio Moro.
A marotagem do Datafolha ficou com
os cenários 5 e 6 da pesquisa. Nessas duas simulações, o ex-presidente
Lula é retirado para mostrar que Marina Silva (REDE), candidata
preferida do grupo Folha e do Itaú.
Sem Lula no páreo de 2018, Jair
Bolsonaro (PSC-RJ), Ciro Gomes (PDT-CE) e João Doria (PSDB-SP) se
embolam na segunda posição — atrás de Marina.
Entretanto, essas candidaturas – com
exceção de Ciro – tendem a manter a política econômica de Michel Temer,
que consiste na retirada de direitos dos trabalhadores em detrimento do
capital financeiro.
Resumo da ópera: tanto Marina quanto
Moro — citado noutro cenário — são candidatíssimos a levar “sabugadas”
do eleitor porque ambos não têm pensamentos focados no
desenvolvimentista; fazem o jogo do neoliberalismo contra o projeto de
nação independente.
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