segunda-feira, 30 de junho de 2014

Explosões no Cairo deixam 1 morto e 6 feridos

Duas bombas explodiram nesta segunda-feira (30) perto do Palácio Presidencial no Cairo, causando a morte de um coronel da polícia e seis feridos no aniversário das manifestações contra o ex-presidente Mohammed Morsi. A explosão da primeira bomba feriu três garis, já a segunda explosão matou o coronel da polícia. Três agentes que inspecionavam o local ficaram feridos.
O coronel morto na explosão era Ahmed el Ashmawi, que morreu enquanto estava tentado desarmar o explosivo. Uma terceira bomba foi encontrada em um jardim ao lado de um prédio e foi desarmada. Após o atentado de hoje o ministério egípcio do Interior anunciou que a praça Tahrir, símbolo de todas as manifestações no Cairo, foi fechada para o tráfego e o esquadrão antibombas inspecionou o local para verificar a possível presença de explosivos, informou a televisão de Estado.
O grupo jihadista Ajnad Masr, que reivindicou muitos atentados realizados na capital do Egito nos últimos meses, tinha advertido recentemente a presença de algumas bombas perto do palácio presidencial, acrescentando que não as explodiu para evitar de matar civis. Na semana passada cinco explosões em algumas estações do metrô, de em um Tribunal e em um centro de telecomunicações mataram duas pessoas e feriram outras seis. Os atentados aconteceram em resposta à repressão dos islamitas no Egito, as autoridades judiciárias recentemente confirmaram a condenação à pena de morte de 182 membros da Irmandade Muçulmana, entre eles do líder do grupo islâmico, Mohamed Badie.   
A Irmandade Muçulmana foi colocada na ilegalidade pela Justiça. Por sua vez, a "Coalizão anti-golpe, o movimento que apoia o presidente deposto Mohamed Morsi, anunciou que em 3 de julho será o "dia da cólera absoluta que marcará o início do fim do golpe de Estado". "Explodirá o vulcão da cólera mantendo a paz ainda que a autodefesa permaneça um direito legitimo", destaca um comunicado do grupo postado no Facebook. O movimento se referiu ao primeiro aniversário da deposição de Morsi por parte dos militares apoiados por um forte movimento popular. Em 8 de junho Abdel Fattah al Sisi prestou juramento como novo presidente do Egito, após ter sido eleito com quase 97% dos votos e substituiu o presidente interino Adly Mansour, que ocupava o cargo desde o golpe que derrubou Morsi.

Nenhum comentário:

Postar um comentário