quinta-feira, 13 de junho de 2013

Queimadura de água-viva força nadadora a abandonar travessia Cuba-EUA

Uma queimadura de água-viva forçou a nadadora australiana Chloe McCardel a desistir de uma tentativa de travessia entre Cuba e o Estado da Flórida, nos Estados Unidos, que havia começado na quarta-feira.
McCardel queria se transformar na primeira pessoa a fazer a travessia de 166 quilômetros sem uma gaiola protetora usada para evitar ataques de tubarões.
Mas o ferimento fez com que a australiana abandonasse a travessia depois de 11 horas de esforço. A nadadora esperava completar o desafio em cerca de 60 horas.
A equipe de apoio da nadadora informou que, depois de ser ferida, McCardel precisaria de 24 horas para se recuperar da queimadura. A australiana foi levada para a cidade de Key West, na Flórida, para receber tratamento médico.

'Noite difícil'

O abandono da travessia pela nadadora australiana ocorreu quase um ano depois que a atleta americana Diana Nyad também ter sido obrigada a abandonar a sua quarta tentativa de travessia entre Cuba e Estados Unidos.
A americana de 62 anos foi retirada da água depois de ser atingida várias vezes no rosto por águas-vivas. Nyad também estava enfrentando ondas fortes e correntes marítimas.
"É uma noite difícil para Chloe McCardel, uma nadadora de alto nível e um espírito exemplar", escreveu Nyad em sua página no Facebook.
"Envio meus parabéns a Chloe pelos muitos meses de treino e sua incursão corajosa naquelas águas perigosas", acrescentou.
McCardel partiu da Marina Hemingway, em Havana, na manhã de quarta-feira (horário local).
A atleta da cidade de Melbourne já tinha conseguido nadar 19 quilômetros à tarde, com o monitoramento de técnicos e médicos dos barcos que acompanhavam a travessia.
Em uma entrevista coletiva na terça-feira, McCardel afirmou que treinou seis meses para nadar entre Cuba e Estados Unidos e passou muito tempo "analisando as razões e erros" que levaram outros nadadores a não conseguir o feito.

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