sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Policial alemão é suspeito de matar e comer partes de outro homem

Coletiva de imprensa da polícia de Dresden | Crédito: Getty
Segundo polícia de Dresden, assassino e vítima se conheceram pela Internet
Um policial de 55 anos foi detido na cidade de Dresden, na Alemanha, suspeito de ter assassinado um homem e depois comido parte de seu corpo.
A vítima, um empresário de 59 anos, morava em Hanover e tinha sido dada como desaparecida. Seu corpo foi localizado nas montanhas de Ore, no leste do país.
A polícia acredita que os envolvidos marcaram um encontro por meio de um site voltado para simpatizantes de sadomasoquismo.
Autoridades alemãs disseram que a vítima foi torturada, morta e desmembrada. Pedaços de seu corpo teriam sido enterrados em um terreno que pertencia ao suposto assassino.
O homem preso, identificado apenas como Detlef G., trabalha no departamento forense da Secretaria de Investigação Criminal do Estado da Saxônia.
Segundo a imprensa alemã, ele é especializado em análise de caligrafia.
O correspondente da BBC em Berlim Stephen Evans contou que ainda não está claro se a morte foi proposital ou decorrente de uma fantasia sexual que teria terminado em tragédia.

'Fantasias'

A polícia acrescentou que há indícios de que ocorreu canibalismo, uma vez que partes do corpo da vítima não foram achadas.
O chefe da polícia de Dresden, Dieter Kroll, disse, em entrevista a jornalistas, que a vítima "tinha a fantasia de ser assassinada e comida desde a sua juventude".
As investigações indicam que os dois homens se reuniram na principal estação ferroviária de Dresden no último dia 4 de novembro e que, logo após o encontro, a vítima, de 59 anos, foi morta com uma faca.
O policial preso confessou parcialmente o crime e deu indicações aos investigadores sobre onde havia enterrado partes do corpo.
A prisão do perito forense ocorreu após o sócio da vítima, que era empresário, ter comunicado seu desaparecimento às autoridades. Os investigadores encontraram, então, um rastro de comunicação eletrônica que o levou até o assassino.
Segundo as autoridades, os envolvidos não se conheciam antes do crime.
O caso guarda semelhanças com o assassinato de Bernd Jürgen por Armin Meiwes Brandes em Rothenburg, no oeste da Alemanha, em 2001.
Meiwes está cumprindo uma pena de prisão perpétua após matar e comer partes de sua vítima, que havia concordado em ser morta.

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