Na primeira parte da sexta sessão de julgamento dos recursos dos réus
da ação penal do mensalão, nesta quinta-feira (29/8), o Supremo
Tribunal Federal manteve as penas privativas de liberdade aplicadas a
Cristiano Paz, ex-sócio de Marcos Valério, e começou a analisar, por
volta das 15h30, os embargos de declaração de José Dirceu.
O ex-ministro-chefe da Casa Civil do primeiro Governo Lula foi
condenado, no fim do ano passado, a 10 anos e 10 meses de reclusão,
por corrupção ativa (7 anos e 11 meses, mais multa de R$ 670 mil), por
8 votos a 2), e por formação de quadrilha ( 2 anos e 11 meses, por 6
votos a 4).
Cristiano Paz
O julgamento dos embargos do réu Cristiano Paz não durou mais de 40
minutos, tendo sido acolhida apenas uma correção no acórdão publicado
em abril, a fim de ser retirada referência errônea (erro material) ao
somatório das penas do réu. Os demais argumentos da defesa referentes
a omissões e contradições no acórdão foram rejeitados.
O ex-sócio de Valério na agência SMP&B teve confirmada a sua
condenação a um total de 25 anos, 11 meses e 20 dias de prisão pelos
crimes de quadrilha (2 anos e 3 meses); corrupção ativa, três vezes
(11 anos); peculato, três vezes (6 anos, 10 meses e 20 dias); lavagem
de dinheiro (5 anos e 10 meses).
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