ação contrária ao leilão do bloco de petróleo no campo de Libra (SP) ingressou na Justiça, desta vez no Rio
de Janeiro - onde, inclusive, ocorrerá o leilão nesta segunda-feira,
21. Agora, então, somam 24 ações contrárias à operação. Segundo balanço
da Advocacia Geral da União (AGU), o governo venceu 18 disputas. Restam
seis ações em processo de análise nos tribunais.
Entre as alegações de quem é contrário ao leilão está o temor de que haverá a transferência do poder de controle da produção
nacional de petróleo e gás natural para companhias estrangeiras. Na
quinta-feira, os petroleiros iniciaram uma greve contra a 'privatização'
do campo do pré-sal.
No sábado, o ministro de
Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que o leilão "não representa uma
privatização". Lobão também lembrou que, pelo regime de partilha da
produção (que será inaugurado com a exploração de Libra), a Petrobras
será a única companhia habilitada a explorar o campo. O ministro
garantiu que o leilão ocorrerá mesmo que haja apenas um consórcio na disputa.
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