quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Poluição atmosférica mata 1,3 milhão por ano, diz OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nesta quinta-feira uma lista de dados sobre poluentes atmosféricos que afetam a saúde. Hoje a OMS publicou uma determinação, segundo a qual a poluição do ar exterior provoca câncer.
Segundo estimativas da organização, a poluição atmosférica de ambientes externos urbanos causa, anualmente, 1,3 milhão de mortes em todo o mundo. Cerca de um quarto dessas mortes são provocadas por câncer de pulmão.
Os materiais particulados (PM, sigla em inglês) são partículas microscópicas liberadas pela queima de carvão, petróleo e florestas, mas também têm fontes naturais, como erupções vulcânicas e tempestades de areia.
O particulado é tão leve que flutua no ar. Algumas partículas são tão pequenas que podem penetrar profundamente nos pulmões e até mesmo chegar à corrente sanguínea.
Seus componentes incluem sulfato, nitratos, amônia, cloreto de sódio, carvão e poeira mineral. Eles também podem conter traços de metais pesados ou tóxicos como arsênico, cádmio, níquel e mercúrio.
A exposição crônica aos particulados contribui para a ocorrência de doenças cardiovasculares e respiratórias, assim como câncer de pulmão.
Os PM são divididos em duas categorias: PM10, que compreende partículas entre 2,5 e 10 milionésimos de um milímetro ou micrômetros; e PM2,5, que é menor que 2,5 micrômetros, trinta vezes menor que a espessura de um fio de cabelo humano.
Estima-se que o PM2,5 reduza a expectativa de vida na União Europeia em mais de oito meses, segundo a Agência Ambiental Europeia (AAE). A exposição, inclusive a níveis baixos de PM2,5 durante a gravidez aumenta o risco de um bebê nascer abaixo do peso, noticiou esta semana a revista científica The Lancet Respiratory Journal.
Na estratosfera, esta molécula com três átomos de oxigênio ocorre naturalmente e nos protege da radiação ultravioleta do Sol.
Mas na superfície, onde se forma em uma reação química entre a luz solar e gases de escapamento, o ozônio é um componente do chamado "smog" fotoquímico.
Níveis elevados de ozônio podem causar problemas respiratórios, provocar ataques de asma e piorar doenças respiratórias.
Segundo a AAE, metade da população da União Europeia que vive em áreas urbanas pode ter sido exposta a níveis superiores às metas da UE.
Alguns outros poluentes, também resíduos da combustão ou resultantes de reações entre gases de escapamento e atmosféricos, são uma grande preocupação:
Eles incluem o dióxido de nitrogênio (NO2), ingrediente do "smog"; o dióxido de enxofre (SO2); o monóxido de carbono (CO); e uma variedade de metais pesados.

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